O vice-prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, Jonas Nogueira (PP), e o secretário de Governo, Weydson Ferreira, travam um segundo embate público do então ‘rompimento’ entre o progressista e o governo – situação até pouco tempo imersa nos bastidores. O episódio desta vez ocorre durante debate sobre o subsídio de R$ 1,6 milhão ao sistema de transporte coletivo na rádio Cultura, em Castelo; o primeiro, foi na Câmara Municipal, em audiência pública tratando do mesmo tema.
Weydson acusou Jonas de politizar o assunto, uma vez que poderia discutir o tema junto com o governo, do qual faz parte, em detrimento de externar posicionamento contrário ao do prefeito Victor Coelho (PSB) publicamente.
“Todos os questionamentos dele (Jonas) têm respostas. Ele diz que não é chamado para nada e que nunca teve estrutura. No palácio, tem o gabinete do vice-prefeito, próxima a do prefeito, há seis meses. Jonas esteve lá uma vez, olhou e nunca voltou. Ele não participa do governo porque não quer”, disse o secretário.
Jonas Nogueira, que disputou vaga na Câmara dos Deputados na última eleição, negou politizar o assunto e afirmou que debate inconsistências que há na planilha do consórcio Novotrans, o que impacta na consistência da receita apresentada pelo sistema de transporte coletivo. De acordo com o vice, só há apresentação dos passageiros transportados pela viação Flecha Branca, excluindo as demais empresas dotadas da bilhetagem eletrônica.
“Não há necessidade de eu ter gabinete; pois, como vice, não tenho atribuição específica. Estou economizando dinheiro público, sem a contratação de assessor, chefe de gabinete, gasto com energia elétrica. Tenho meu escritório e trabalho e atendo as pessoas lá”, explicou.
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