A menor taxa de mortalidade infantil em 2017 foi encontrada no Espírito Santo, entre todas as unidades da federação. O estado também tem a 2ª maior esperança de vida ao nascer. A informação e os dados constam na Tábuas Completas de Mortalidade do Brasil de 2017.
O estudo mostra, no que diz respeito à mortalidade infantil, que a taxa no Espírito Santo foi de 8,84 óbitos para cada mil nascidos vivos. A maior ocorreu no Amapá, 23,0 por mil. Também ficou acima de 20 por mil, o Maranhão (20,3).
Em 1940, no Brasil, a taxa de mortalidade infantil era de aproximadamente 147,0 óbitos de crianças menores de um ano de idade para cada mil nascidos vivos, e de 76,7 por mil na faixa de um a quatro anos.
Das 212,1 crianças em cada mil, que morreram antes de completar cinco anos de idade, 69,1% morreram antes do primeiro ano de vida. Esses números indicam aumento da concentração dos óbitos no primeiro ano de vida e diminuição desta concentração no grupo de 1 a 4 anos de idade.
Entre 1940 e 2017, a mortalidade infantil apresentou declínio da ordem de 91,3%, passando de 146,6 por mil para 12,8 por mil, e a mortalidade entre um e quatro anos de idade, redução de 97,2%, indo de 76,7 por mil para 2,2 por mil.
Esperança
A maior esperança de vida ao nascer entre as Unidades da Federação foi em Santa Catarina, 79,4 anos, seguido por Espírito Santo, Distrito Federal, São Paulo e Rio Grande do Sul, todos com valores iguais ou acima de 78,0 anos. Já a menor expectativa de vida foi encontrada no Maranhão (70,6 anos). Piauí, Rondônia e Roraima também apresentaram expectativas de vida abaixo de 72,0 anos.
Considerando a diferença entre expectativas de vida por sexo nos estados, as maiores diferenças se encontram nos estados do Nordeste, no Pará e Espírito Santo.
Uma pessoa idosa que completasse 65 anos em 2017 teria a maior expectativa de vida (20,3 anos) no Espírito Santo. Por outro lado, em Rondônia, uma pessoa que completasse 65 anos em 2017 teria expectativa de vida de mais 16,0 anos.
Considerando-se a diferença por sexo, a população idosa masculina capixaba teria mais 18,3 anos e a feminina, mais 22 anos. Entre as menores expectativas, estão os homens idosos do Piauí, com mais 14,6 anos, e as mulheres de Rondônia, com mais 17,2 anos. Confira os gráficos abaixo: