Investir em obra de acessibilidade, alugar novo imóvel ou construir nova sede. Essas são três possibilidades a serem estudadas pela Mesa Diretora da Câmara Municipal de Cachoeiro de Itapemirim a partir da conclusão do levantamento do custo total para dotar o prédio do legislativo municipal de acessibilidade.
Assim como toda construção antiga, as reformas pontuais feitas no edifício Comendador Juarez Tavares Mata acabam adquirindo também a finalidade de apontar outras avarias. Em 2017, por exemplo, gastou-se R$ 165.802,48 com a pintura, recuperação do reboco, colocação de tubulações para escoamento, troca dos painéis metálicos e proteção dos novos aparelhos de ar condicionado.
Para garantir a acessibilidade, será necessária a confecção de cinco projetos – dentre eles, elétrico e hidráulico – que serão somados ao preço da obra. Pensa-se na instalação de elevador externo que dará acesso ao primeiro pavimento; no entanto, o atual ascensor interno cria dificuldades para os cadeirantes. A adaptação completa envolve pontos diversos e, imagina-se, que o valor será significativo.
Aluguel de novo imóvel, na área central, tem a sua dificuldade peculiar: não há, pelo menos ‘à vista’ dos vereadores, local adequado e com acessibilidade para abrigar a Câmara. Já a construção de nova sede esbarra no risco real da descontinuidade, considerando que tal empreitada não se concluiria em tempo inferior a 10 anos.
A acessibilidade é um direito de todos, portanto um dever também da Câmara Municipal, que é a ‘casa do povo’. Como tudo tem seu preço, em breve a população terá ciência desta cifra e da decisão da Mesa Diretora.