Em funcionamento desde janeiro deste ano, a maternidade do Hospital Infantil ‘Francisco de Assis’ (Hifa) foi inaugurada oficialmente neste sábado (11). O evento aconteceu no estádio do Estrela do Norte F.C. e contou com a presença de diversas autoridades.
Até 2018, os procedimentos eram realizados pela Santa Casa Cachoeiro. No entanto, em decorrência de processo licitatório iniciado ainda em 2014, o Hifa assumiu a responsabilidade da gestão na assistência materno-infantil. Desde o início do ano, já foram realizados mais de 600 partos e mais de 3,1 mil atendimentos às gestantes no hospital.
O presidente do Hospital Infantil, Winston Roberto, destacou não apenas as dificuldades reais para manter o nosocômio, como comemorou a ampliação da área ambulatorial, fortalecimento do setor assistencial e a utilização responsável dos recursos.
“Registro também o apoio que há entre os hospitais filantrópicos de Cachoeiro, no intuito de sempre prestar a melhor assistência aos pacientes da região. Agradecemos à prefeitura e ao governo do Estado pela atenção e vamos seguir com o trabalho vitorioso de Jandyra Rodrigues Pinheiro (ex-presidente do Hifa)”, disse.
Estrutura
A maternidade conta com 30 leitos; desses, 19 são de alojamento conjunto, quatro de enfermaria clínica obstétrica/ginecológica, três quartos PPP (pré-parto, parto e pós parto) e quatro leitos de enfermaria. A estrutura comporta até 170 partos por mês. A equipe tem 14 obstetras e demais especialistas como anestesistas, técnicos, enfermeiras e neonatologistas.
“Todos sabemos das dificuldades enfrentadas pelo Hifa e é um orgulho vê-lo como referência no atendimento à criança e às gestantes. É emocionante também ver aqui a senhora Jandyra, cuja dedicação foi fundamental para o hospital; e o Winston, que implantou outra revolução positiva. A transferência da maternidade aconteceu para melhorar ainda mais o serviço e está muito bem entregue”, disse o prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, Victor Coelho.
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O secretário estadual de Saúde, Nésio Fernandes de Medeiros Junior, expôs que a compreensão do governo do Estado é de que o atual modelo de saúde ‘esgotou’ e que decisões serão tomadas para reverter as questões negativas. “Os municípios polos devem ser exemplos; porém, os demais gestores precisam colaborar. Até porque a conta chega e não pode ficar somente para o município e Estado”, pontuou.
Presentes
Ainda estiverem presentes o deputado federal Evair de Melo (PP); o estadual Marcus Mansur; Bartolomeu Lima, do núcleo do Ministério da Saúde no Espírito Santo; vereadores e demais lideranças empresariais e comunitárias.