Conservador tem a missão de erguer o PSL de Cachoeiro

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Wellington Callegari é o presidente do PSL de Cachoeiro

A vontade de disputar a prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim ficou em stand by. Após imbróglio interno, o diretório local do PSL teve a sua executiva radicalmente substituída. Dois daqueles que pretendiam ser pré-candidatos a prefeito se tornaram presidente e vice: Wellington Callegari e o ex-vice-prefeito Jathir Moreira, respectivamente; saiu o Professor Breno, tanto da presidência, quanto do partido.

O Em Off Notícias traz entrevista com Callegari, que concorreu o pleito de 2018 para deputado estadual, para saber qual será a sua condução frente ao partido do presidente Jair Bolsonaro e ainda sobre a sua linha conservadora, alastrada também através do movimento Ordem, Justiça e Liberdade (OJL), de sua iniciativa. Confira!

 

– Neste mês de agosto, aconteceu o evento da OJL em Cachoeiro, com palestras. Qual foi o objetivo e qual a avaliação você faz do evento?

O objetivo do III Encontro Ordem, Justiça e Liberdade basicamente é o de divulgação dos ideais conservadores e formação de lideranças conservadoras aptas a ocupar espaços na política, cultura e sociedade. Nesse sentido, minha avaliação é mais do que positiva. Fizemos um evento de grande porte para 80 pagantes, reunidos em uma manhã de sábado para ouvir palestras sobre assuntos diversos, como conservadorismo, armamentos e a situação econômica de Cachoeiro de Itapemirim. Aliás, esse me parece ter sido um dos pontos altos do evento, com Sidney Schwan expondo o quadro tétrico de decadência econômica de nosso município nos últimos 20 anos.

 

– Como tem sido a aceitação das pessoas ao OJL até hoje?

A aceitação ao OJL tem sido a melhor possível. Criado a apenas 2 anos, o movimento está obtendo sucesso entre diferente camadas sociais e ampliando o número de participantes de evento a evento. Não a toa, lançaremos agora, em setembro/outubro, um curso de formação política.

Evento do OJL em Cachoeiro

– Boa parte dos integrantes do grupo está filiada ao PSL. Quais são os pontos de identificação com a política do presidente Jair Bolsonaro e o que se opõe ao conservadorismo pregado por vocês?

Muitos são os pontos de convergência de Bolsonaro com o conservadorismo, em especial a questão do porte de armas, a defesa intransigente da soberania nacional e a redução consistente da interferência estatal na vida dos indivíduos. Mas, vale lembrar que o governo Bolsonaro e o PSL congregam outras forças além dos conservadores, como liberais, bancada evangélica, segurança pública etc. Até a presente data, entretanto, não posso dizer que exista alguma divergência de importância. Pelo menos, não com o presidente e suas ações.

 

– Os valores conservadores variam muito conforme os lugares, regiões e também com o tempo. Atualmente, quais são os valores tradicionais cachoeirenses a serem defendidos?

Veja bem, seja em qual época for, dentro de quaisquer variações, o conservadorismo se coloca como uma postura política e cultural de crítica às Ideologias, ao tamanho do Estado e ao relativismo moral, ao mesmo tempo em que defende a Lei Natural e as instituições mais sagradas (família, espiritualidade cristã e moral) sem falar no respeito às tradições. Nesse sentido, nós do OJL temos enorme responsabilidade com Cachoeiro de Itapemirim, onde nasceu o movimento. Acreditamos na necessidade de reverter o atual quadro de destruição dos valores cachoeirenses, em especial entre os jovens. Nesse quesito, não existe ‘esquerda’ ou ‘direita’. Existe uma cidade com histórico fantástico de protagonismo político no ES. Quando fizemos nossos dois primeiros encontros no Centro Operário, houve os que estranharam pela história de ‘esquerda’ daquela instituição. Bobagem. O lugar vale por sua história. Se tem uma tradição que precisa ser defendida e resgatada em Cachoeiro é a do debate político. Nossa cidade teve os mais importantes movimentos Republicano e Abolicionista do estado. Sempre esteve na vanguarda do debate político, e, se Deus quiser, voltará a estar.

 

– O senhor agora é o presidente do PSL cachoeirense. O que será alterado na condução do partido e qual é a construção urgente a ser feita a partir deste ano?

Muita coisa mudará no PSL Cachoeiro. Em primeiro lugar, o partido se definirá como um partido conservador, aberto, entretanto, ao diálogo com as outras forças políticas na cidade. Nossa prioridade, no momento, é a organização administrativa, a mobilização dos movimentos de rua e a preparação para as eleições do ano que vem.

 

– O vice-prefeito Jonas Nogueira é o pré-candidato a prefeito do partido. Qual é a sua avaliação quanto ao nome dele e como o PSL atuará para garantir a musculatura necessária para disputar as eleições em 2020?

A pré-candidatura de Jonas Nogueira é um passo necessário para permitir uma viável alternativa eleitoral, mais à ‘direita’, ao atual governo socialista de nossa cidade. Não só avalio com bons olhos, como irei, na qualidade de presidente do partido, organizar o suporte necessário a sua vitória em 2020. A construção dessa vitória passa pela reunião de lideranças, pela formação de um sólido e coerente quadro de candidatos a vereador, já em andamento, e pela continuação do trabalho de crítica construtiva e denúncias que o vice-prefeito já vem fazendo há um bom tempo.

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