“Estamos enviando para o Tribunal de Contas um homem público de grande envergadura, que representa esse novo momento da política do Estado do Espírito Santo”. Essa frase foi dita há oito anos por um deputado no plenário da Assembleia Legislativa, onde e quando Rodrigo Chamoun estava para se desligar do mandato e da presidência da Casa de Leis para assumir a cadeira no Tribunal de Contas na vacância do então conselheiro Umberto Messias dos Santos, que se aposentara.
Ex-vice-prefeito de Guarapari e ex-parlamentar, Rodrigo Chamoun abdicou por completo das nuances políticas e ‘mergulhou’ na técnica da qual a eficiência do Tribunal de Contas exige. E os seus feitos iniciais justificaram os estudos e aperfeiçoamentos, em curso ainda hoje.
Em 2016, Chamoun foi escolhido para ser corregedor. E o conhecimento adquirido fez a diferença: implantou mecanismo que diminuiu o tempo de julgamento dos processos – prova de um perfil técnico esmerado.
E, na tarde desta terça-feira (29), sob o consenso de todos os conselheiros, Rodrigo se tornou o novo presidente do Tribunal de Contas do Espírito Santo. E no ambiente da douta casa o que impera é a expectativa desse momento, justamente por conta de sua condução moderna, dinâmica e técnica.
Sobre o futuro do TCES, o novo presidente planeja modernizar a gestão e implementar ciclos estratégicos de controle. Pretende também manter os poderes e os municípios equilibrados financeiramente, por entender que só assim será possível destinar investimentos para as políticas públicas.
E não só. Chamoun vai reforçar a necessidade de fiscalização para que os jurisdicionados se adaptem às mudanças financeiras e tecnológicas para reforçar o impacto das suas atividades. Sem dúvida, o tribunal, no mesmo compasso, firma mais um passo forte rumo a um Espírito Santo nos trilhos da responsabilidade fiscal.
