Eleição do MDB vai sinalizar apoio a Victor Coelho ou candidatura própria

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Lelo e Marcelino disputam a eleição neste domingo (16)

A convenção estadual do MDB neste domingo (16) terá impacto direto nas eleições majoritárias em Cachoeiro de Itapemirim. A disputa entre o atual presidente da sigla, o ex-deputado federal Lelo Coimbra, que ocupa também o cargo de secretário especial do Desenvolvimento Social do Ministério das Cidades, e o também ex-parlamentar Marcelino Fraga pode definir candidatura própria ou possível aliança com o projeto do PSB de reeleição do prefeito Victor Coelho, respectivamente.

O diretório cachoeirense do MDB é presidido atualmente pelo diretor do Procon estadual Rogério Athayde. Nos bastidores, a informação é de que sua para o governo do Estado sela a parceria dos emedebistas com os socialistas. Nessa, haveria, até mesmo, articulação para a composição de chapa com Coelho.

É possível que Athayde participe ativamente da convenção estadual na condição de suplente do ex-prefeito Roberto Valadão. Seu voto seria destinado a Marcelino Fraga, alinhado com Valadão.

Do outro lado, o nome de maior expressão que encabeça o apoio a Lelo Coimbra é o do ex-deputado e ex-prefeito de Cachoeiro, José Tasso. Esse grupo defende projeto de candidatura própria e garante que Rogério Athayde costurou sua nomeação no Estado sem consenso de todo o partido – muitos falam em traição; Athayde nega.

Com o racha, uma suposta reeleição de Lelo traz consigo o fantasma da intervenção no diretório local. Membros do partido garantem que isso é inevitável. Nesta linha, os emedebistas intensificariam o convite de filiação ao pré-candidato a prefeito, vereador Alexandre Bastos (PSB), do alto de seus mais de R$ 153 milhões de fundo partidário. Ou então, investir na ex-primeira-dama Márcia Brezinski, esposa de Tasso.

Do contrário, o diálogo segue ao tom dos palácios Anchieta e Bernardino Monteiro, com a possibilidade ainda de um isolamento do grupo de José Tasso dentro do partido, apesar de sua posição efetiva na executiva estadual.

Como toda ‘guerra’ traz seus estragos – alguns irreversíveis -, no MDB o resultado pode ser outra decepção nas eleições proporcionais. Isso porque as conversas com diversas lideranças para a construção de uma chapa forte praticamente pararam após o início do conflito interno.

O quadro de maior capital político do partido, na seara da Câmara Municipal, era dr. Adail, que teve 1056 votos no pleito de 2016. Mesmo tendo mais votos que quatro vereadores eleitos, ele não foi eleito pelo fato da sigla não ter atingido a legenda. Sem dúvida, a eleição proporcional pode ser um fantasma ainda maior que o baque da intervenção.

 

 

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