“Cachoeiro se submete a um líder estadual, que pouco se interessa”, diz presidente do PSDB

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O presidente do PSDB de Cachoeiro de Itapemirim, advogado Izaías Corrêa B. Junior, fez duras críticas à atual gestão do governador Renato Casagrande. Para ele, falta um plano de desenvolvimento que contemple a região sul, já que, pelos números, “vê-se que daqui só se quer os votos”.

“Em tempos não tão remotos foi protagonista da alavancagem regional. Perdeu seu brilho e vigor, sem que nenhum outro município da mesma região ocupasse o seu lugar. E mais, Cachoeiro se submete a um líder maior, estadual, que pouco se interessa e em nada se ocupa de ajudar o seu pupilo a se tornar o líder que esperávamos para a cidade e seu entorno”, escreveu o presidente do diretório municipal tucano.

Izaías avalia ainda que o “travamento da máquina pública” se dá pelo fato de Casagrande “olhar para o próprio umbigo e com ele confabular somente com aqueles que lhes são subservientes”.

O artigo foi publicado originalmente no site Da Hora ES nesta quarta-feira (26) e segue abaixo na íntegra:

Cachoeiro: a última trincheira de Casagrande

Creio que todos esperávamos mais de Renato Casagrande neste mandato como gestor. Político experiente, inclusive com um mandato de Governador em seu currículo, já poderia ter afastado o fantasma de Hartung que visita seus aposentos palacianos frequentemente.

Mas não é o seu antecessor que lhe proporciona o travamento da máquina pública, mas sim o fato de olhar para o próprio umbigo e com ele confabular somente com aqueles que lhes são subservientes.

Não é isso que se espera de um gestor, principalmente em um estado Nota “A”, mas, infelizmente, quando se olha para os números da região sul do Espírito Santo, vê-se que daqui só se quer os votos.

Mesmo quando provocado oficialmente a tomar a frente – como líder que deveria ser –, para, junto aos deputados federais e senadores pleitearem a isenção de impostos federais para a região sul, tem se mantido inerte, apático e desinteressado, o que nos leva a acreditar que daqui pretende retirar somente as suas especiarias, como se fossemos “novas colônias da era pós-moderna”.

E não se diga que o Fundesul, o Fundo Soberano junto ao Fundesul ou outros fundos sejam suficientes para equiparar a capacidade de retenção e abertura de novos negócios, pois não são. Precisamos de algo que se equipare à SUDENE, como ocorre no norte do estado e Nordeste brasileiro. Ou como outros benefícios regionais que têm em outras microrregiões pelo Brasil.

Aliás, precisamos de um plano de desenvolvimento econômico que proporcione sucesso regional. O que se vê são somente conversas soltas e nada mais. Nada que oriente para a solução de problemas complexos já conhecidos do atual chefe do Executivo Estadual, que se prolongam no tempo e comprometem a vida de todos.

Perguntas básicas para o desenvolvimento de um planejamento regional, tais como “qual a rota? Quanto tempo? Qual a equipe necessária? Quais recursos e materiais serão necessários?”, ainda não foram resolvidas. Se foram, estão guardadas a sete chaves. E já é o seu segundo mandato!

Essa omissão gera dificuldade em efetivar políticas que sejam capazes de gerar perenidade, qualidade de vida e competitividade.

Como referência, Cachoeiro de Itapemirim, maior cidade da região, amarga pífio desenvolvimento econômico, perdendo empresas e empregos, estando em verdadeira letargia quando se fala em renda.

Em tempos não tão remotos foi protagonista da alavancagem regional. Perdeu seu brilho e vigor, sem que nenhum outro município da mesma região ocupasse o seu lugar. E mais, Cachoeiro se submete a um líder maior, estadual, que pouco se interessa e em nada se ocupa de ajudar o seu pupilo a se tornar o líder que esperávamos para a cidade e seu entorno.

A subserviência e a imposição velada são umas das piores mazelas de quem não assume a sua postura e, como resultado produzem o fracasso.

Ao que parece, o maior medo que deve atormentar os pensamentos de Casagrande nesta eleição é “perder” Cachoeiro, sua maior e mais importante “colônia”, pois isso lhe enfraquecerá moralmente em todos os outros municípios, o que lhe causará a queda prematura em 2022. Para Cachoeiro e região sul, tira com duas mãos e lhes dá com conta-gotas.

Seus adversários, muitos travestidos de parceiros políticos, estão à sua espreita, só aguardando o momento do inevitável enfraquecimento político para o lance final. E isso está bem próximo!

É de se lembrar que o PSB pretende ocupar o espaço deixado pelo PT e seus coligados, adquirindo o espólio e se apossando do legado por eles deixados. Perder um estado, mesmo que pequeno em valor político a nível nacional, mas importantíssimo quanto à administração, arrecadação e logística, não cairá bem aos olhos do seu partido, que lhe abrigou quando perdeu a eleição para o seu antecessor.

A queda do PSB em Cachoeiro será o referencial estadual do início da derrocada de Renato Casagrande, com encerramento definitivo na Eleição de 2022.

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