A Comissão de Segurança recebeu na segunda-feira (2), no Plenário Dirceu Cardoso, os presidentes das Associações dos Delegados de Polícia do Espírito Santo (Sindepes) e dos Investigadores do Espírito Santo (Assinpol), Ana Cecília Mangaravite e Junior Fialho, respectivamente, para dar continuidade ao diálogo sobre recomposição salarial para as categorias.
De acordo com os convidados, o momento de insegurança pelo qual o Espírito Santo tem passado seria fomentado, principalmente, pela falta de entendimento do Estado de que a recomposição das perdas salariais nos últimos anos não atende as reais necessidades da classe.
“Pedimos sensibilidade no trato com essas questões. Não se faz segurança pública com oficiais desmotivados”, afirmou Ana Cecília.
Eles alegam que estão sem reajuste desde 2014, e que a proposta do Executivo – de 4% ao ano até o final de 2022 – não cobre as perdas salarias desses profissionais nos últimos seis anos; e solicitaram uma reunião conjunta com o Colegiado e o Executivo para debaterem novas condições de reajuste.
“É necessário que a sociedade entenda que não estamos pedindo aumento de salário. Queremos apresentar possibilidades para essa recomposição, mas precisamos que o Governo do Estado nos apresente as informações que embasaram o quantitativo de 4%”, disse Fialho.
O encontro entre os trabalhadores da segurança, deputados e Governo do Estado será marcado para as próximas semanas. “Precisamos abrir mais o diálogo. Vamos continuar os debates até que a categoria seja atendida e que a sociedade se sinta segura”, afirmou o presidente do Colegiado, deputado Danilo Bahiense (PSL).
Convocação dos Excedentes
Também estiveram presentes os aprovados no concurso da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) de 2012, que cobraram a convocação imediata dos excedentes. Os trabalhadores protestaram em relação à contratação de servidores em designação temporária (DT) para postos que devem, segundo eles, ser ocupados pelos aprovados.
Na ocasião, a bancada aprovou o relatório do deputado Delegado Lorenzo Pazolini (sem partido) que recomendou a convocação. Segundo o advogado do grupo, Thiago Roberto Alves dos Santos, a convocação seria boa para a sociedade “que receberá um serviço de qualidade, já que a aprovação atesta a capacidade técnica desse profissional; bom para o Estado, que economiza e bom para o servidor, que estará empregado”.