Diante da pandemia do novo coronavírus e do seu alto poder de contágio, especialistas têm alertado para os diferentes níveis de transmissão do vírus.
Entre eles estão o que infectologistas chamam de transmissão local e transmissão comunitária ou sustentada. Todas elas são formas de contágio, mas, afinal, qual a diferença entre elas?
TRANSMISSÃO LOCAL
No Brasil, sabe-se que o coronavírus foi “importado” para o país, ou seja, uma pessoa foi contaminada no exterior e trouxe o vírus para cá. Aqui, esta mesma pessoa foi responsável por transmitir o vírus para alguém do seu convívio. Neste caso, é possível identificar o paciente responsável por trazer a infecção de fora e contaminar outra pessoa já no Brasil.
TRANSMISSÃO COMUNITÁRIA OU SUSTENTADA
É considerada mais alarmante, uma vez que, neste caso, a transmissão do vírus é feita ao mesmo tempo por várias fontes não identificadas e que não estiveram no exterior. Resulta no aumento drástico de casos de contágio e dificulta o combate, já que acontece de forma indiscriminada e de origem desconhecida.
SITUAÇÃO DO BRASIL
No Brasil, a pandemia do coronavírus chegou de forma local, ou seja, uma pessoa foi infectada no exterior e, quando retornou, infectou outras pessoas. Atualmente, o cenário já de transmissão comunitária, quando a fonte de transmissão não esteve no exterior mas se tornou um vetor em sua própria comunidade.