Diante da greve no transporte coletivo em Cachoeiro de Itapemirim, a prefeitura informou que, por meio da Agersa, tomou todas as medidas necessárias para garantir a qualidade do serviço e que a questão salarial, pivô do movimento grevista, faz parte da relação empresa x funcionário.
Através de nota, a prefeitura relatou todas as ações adotadas para alcançar o reequilíbrio econômico-financeiro do contrato. E também algumas medidas para reduzir o impacto negativo durante o período da pandemia do novo coronavírus.
A greve dos funcionários do transporte teve início nesta terça-feira (2). Segue abaixo a nota da prefeitura de Cachoeiro:
“A prefeitura informa que, por meio da Agersa, agência reguladora do transporte coletivo, tomou todas as medidas necessárias a fim de garantir a qualidade do serviço para a população, propondo reequilíbrios econômicos-financeiros em 2018 e 2019.
Em 2020 foi concedido o reajuste anual conforme prevê o contrato, porém mantendo para a população, pelo terceiro ano consecutivo, o valor de R$ 3,20 no cartão cidadão e R$1,60 para estudantes.
Mais recentemente, com a crise do Covid 19, autorizou o consórcio a operar com 40% da frota, sem cobrador, com horários de domingo, a fim de minimizar impactos financeiros ao consórcio. Além disso, a empresa reduziu custos também com combustivel, visto que o preço do diesel teve uma redução de 21 % em média após o início da pandemia.
Informa, ainda, que a Agersa atua na fiscalização do serviço prestado e por isso acompanha as decisões com relação à greve dos motoristas, no entanto, questões salariais fazem parte da relação empresa X funcionários, sendo tratada pela Justiça do Trabalho.
No que diz respeito a operação do serviço, a Agersa está atuando para garantir o que a lei prevê em caso de greve de serviços essenciais, que é a comunicação com 72 horas de antecedência e a manutenção de um atendimento mínimo de 30% do serviço.”.