Donos de bar fazem protesto na segunda (6) em Cachoeiro

Share on whatsapp
Share on facebook
Share on twitter
Share on telegram
Share on linkedin
Share on email

 

Há mais de 100 dias proibidos de realizar atendimento presencial em função das medidas restritivas de combate ao novo coronavírus, os donos de bar de Cachoeiro de Itapemirim marcaram protesto que acontecerá nesta segunda-feira (6), às 16h, na praça Jerônimo Monteiro.

A categoria se queixa de tratamento diferenciado dos demais setores da economia, que tiveram afrouxamento no decreto estadual para o atendimento presencial – de maior significância na receita. A prefeitura local segue as determinações do governo do Estado. A medida valerá até o fim deste mês, sujeita às nova prorrogação.

Os empresários, entrevistados ontem (3) pelo Em Off Notícias, reclamam das dificuldades para honrar seus compromissos e também do vencimento das mercadorias já adquiridas.

 

Veja a matéria:

“A gente só quer trabalhar”, dizem donos de bar em Cachoeiro

 

A única flexibilização que existe é a comercialização de bebidas e alimentos na modalidade delivery, sem restrições de dia e horário. O maior afrouxamento é para os serviços essenciais.

Diante da situação, o governo do Estado manteve o posicionamento, justificando que os bares “são espaços que estimulam a convivência e aglomeração de pessoas” e que “essas medidas podem ser revistas, caso haja melhora nos dados apresentados pelo Mapa de Gestão de Risco, o qual leva em consideração fatores como interação social, avanço do contágio e ocupação de leitos no estado”.

Quatro mil empresas fechadas

O Sindicato dos Bares do estado (Sindbares) informou que acompanha, desde as primeiras manifestações sobre o novo coronavírus, as resoluções e atividades que causam impactos a seus associados e à comunidade em geral.

“No entanto, agora estamos sem fôlego. Já são mais de 100 dias de fechamento de bares e restrições para restaurantes, lanchonetes e similares”, divulgou o sindicato, que também tem representação em Cachoeiro.

“O setor de bares e restaurantes já amarga 30% de demissões, além do fechamento de quatro mil empresas. A previsão, infelizmente, é de que esse número cresça ainda mais. Muitos dos estabelecimentos são empresas familiares, que tem sua fonte de renda a partir deste serviço”. Os números de fechamento de empresas são em todo o Espírito Santo.

Mais protesto

Também na segunda, porém às 14h, donos de bares e restaurantes irão protestar em carreata saindo do Triângulo, na Praia do Canto, em Vitória, até o palácio Anchieta. A pauta é a manutenção dos empregos e a insuficiência financeira diante do decreto que impõe o fechamento dos estabelecimentos.

Share on whatsapp
Share on facebook
Share on twitter
Share on telegram
Share on linkedin
Share on email

Leia a revista Fomento

Leia a revista Fomento

Notícias Recentes

Felipe Ayub é escolhido por Geninho para comandar a Saúde de Itapemirim

Em Itapemirim, uma das pastas mais importantes do futuro governo Geninho Alves (PDT) já tem