Estado troca hospital de campanha por aumento de leitos na rede hospitalar

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Casagrande plano Safra

É inegável o impacto negativo nas finanças de todos os brasileiros neste período de quarentena em função da pandemia do novo coronavírus. Ao mesmo tempo, muitas pessoas usam o momento como trampolim e se reiventam para melhorar ou buscar nova fonte de renda. E, sem dúvida, essas mudanças neste tempo de crise moldam e fortalecem o empreendimento para depois do fim desta calamidade na saúde pública.

Em junho deste ano, quando o Espírito Santo superava os 60 mil casos confirmados da doença, a pressão era grande para que o governo do Estado adotasse a mesma iniciativa de outros estados: a construção de hospitais de campanha.

E foram muitas as críticas e até suspeitas diante da afirmação feita pelo governador Renato Casagrande (PSB) no dia 15 de junho: “Já abrimos 1305 leitos o que equivale a 13 hospitais de campanha”. À época, Casagrande ainda não descartava a opção do hospital de campanha; porém, a gestão sobre o avanço da doença apontava para a consolidação de um legado para a saúde pública em detrimento de ‘elefantes brancos’ e estruturas caras a serem desmontadas a partir da estabilidade dos casos, como ocorre pelo Brasil afora.

E a liderança do governo do Estado, ao idealizar uma rede hospitalar maior do que era antes da pandemia, ganha destaque aos olhos daqueles que não conseguiam enxergar o que era anunciado para um futuro a curto prazo.

Nesta semana, começou a mudança no perfil dos leitos: os que eram destinados aos pacientes com coronavírus passam para os de outras especialidades médicas.

O primeiro caso aconteceu no hospital Dório Silva, na Serra. 14 leitos tiveram esta alteração e, ainda assim, a unidade manterá 16 leitos de UTI para casos de Covid-19. O próximo hospital que terá mudanças na oferta de leitos será o Antônio Bezerra de Farias, em Vila Velha.

O secretário estadual de Saúde, Nezio Fernandes, explicou que a migração será cautelosa e que sempre haverá margem de segurança, em que a ocupação de leitos fique entre 70% e 80%. Ou seja, o ajuste da rede hospitalar ocorrerá de acordo com o comportamento da pandemia.

O governo do Estado disponibilizou mais de 1,4 mil leitos hospitalares para Covid-19, desses, 705 de UTI. Apesar de ainda estarmos longe da normalidade, há de se esperar a mesma destreza e liderança na retomada da economia.

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