Sindicomerciários x vereadora: “trabalhadores não foram ouvidos”

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A diretora do Sindicomerciários, Sônia Brito, disse que a denúncia contra o projeto de lei, que trata da flexibilização do funcionamento do comércio de Cachoeiro de Itapemirim, de autoria da vereadora Renata Fiório (PSD), surgiu da cobrança feita pelos trabalhadores. A matéria, entre outras coisas, concede ao comércio não essencial o direito de atender presencialmente até às 22h neste período de pandemia da Covid-19.

“O Sindicato fez a denúncia porque houve uma cobrança por parte dos trabalhadores, sendo que somos os legítimos representantes deles, a vereadora fala que dialogou com os movimentos, mas quais? Os maiores envolvidos que também são os trabalhadores, não foram ouvidos”, afirmou Sônia, que revelou que nos municípios São Gabriel da Palha, Barra de São Francisco, São Mateus, Linhares e Colatina os comerciários participaram ativamente dos debates.

Em nota que circulou pelas redes sociais, o sindicato rotulou como “trabalho semi-escravo” a intenção do projeto de lei.

“Precisamos externar as ideias dos trabalhadores. Sabemos que esse projeto não é só prejudicial a eles mas, também, aos pequenos e médios comerciantes, que terão seus custos fortemente elevados. Por isso alertamos aos trabalhadores que qualquer retirada de direitos, devem nos comunicar, para que possamos tomar as medidas necessárias para que seja garantido o direito do trabalhador. Estamos numa pandemia, a hora é de cuidarmos da vida e não de expô-las. Vidas importam!”.

Em entrevista feita com a vereadora Renata Fiório (vídeo segue no final do texto), ela explicou que o projeto de lei, assinado por outros edis, concede alternativas. “É possível que quem queira possa contratar mais pessoas para ter dois turnos de trabalho”, resumiu a edil.

“Na prática, a realidade acaba sendo outra, pois expõe o trabalhador a uma jornada extensa e sem controle, por isso a participação dos trabalhadores nos debates é essencial para que funcione. Já no caso dos comerciantes, se vai ser ampliado o horário terá custos, mas se não obriga, por que fazer um projeto de lei nesse sentido? Por isso, achamos que precisa haver debate com todos os envolvidos”, avaliou Sônia.

Assista abaixo o posicionamento da vereadora Renata Fiório gravado na sexta-feira (7)

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