Campanha promove a ‘Semana sem Petróleo’

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Presente nos deslocamentos de veículos, nas fibras sintéticas das roupas, nos cosméticos, nos alimentos cultivados com agrotóxicos, no gás de cozinha, nos artefatos e sacolas de plástico, o petróleo e seus derivados parecem estar em quase todos lugares em nosso cotidiano. Porém, o alerta do cientistas é urgente: para evitar o aquecimento global e suas consequências trágicas é preciso deter a queima de combustíveis fósseis.

É por isso que a Semana Sem Petróleo, que acontece de 1 a 7 de setembro, busca denunciar a “petrodependência” de nossa sociedade e apontar caminhos para uma outro modelo mais limpo e saudável e menos tóxico para as vidas e para o desenvolvimento econômico, social e ambiental. “Chamamos petrodependência à dependência do petróleo, seja em uma escala mais ampla, uma sociedade dependente, uma economia dependente, seja em uma escala mais micro, da vida cotidiana dependente do petróleo e de seus derivados”, diz Marcelo Calazans, sociólogo integrante da Campanha Nem Um Poço a Mais, que organiza a Semana Sem Petróleo.

Em sua quarta edição, o evento contará com sete dias e mais de 50 atividades totalmente online, gratuitas e com alcance internacional. Serão mesas de debate, momentos místicos, oficinas, filmes, atividades infantis, apresentações artísticas, performance e outras atrações compõem o grande mosaico de atividades complementares que dialogam em diversas linguagens unindo denúncias e propostas para uma sociedade pós-petroleira, que demanda mudanças políticas, energéticas e tecnológicas.

Na mesma semana acontece o VI Seminário da Campanha Nem Um Poço a Mais, que reúne dezenas de organizações sociais brasileiras e estrangeiras, que estarão discutindo junto a especialistas e ativistas questões como impacto da extração petrolífera nas comunidades tradicionais, seus efeitos para a saúde, a contaminação ambiental e as mudanças climáticas.

A Semana Sem Petróleo também se caracteriza por sempre trazer atividades culturais, rodas de conversa e oficinas dentro da temática e propostas por pessoas, coletivos e grupos sociais. Nesse sentido, haverá uma programação especial de atividades para o público infantil e também o Cineclube Nem Um Poço a Mais, com filmes e debates diários que retratam o impacto do petróleo em comunidades e as alternativas possíveis.

Buscando apontar caminhos para uma sociedade pós-petroleira, o evento também trará a IV Feira Livre de Petróleo, desta vez online, buscando proporcionar a venda e troca de produtos e serviços que representem alternativas que substituam o uso de petróleo e derivados, visibilizando sobretudo ingredientes naturais, produção artesanal e cuidados mútuos.

Ainda será realizada a Mostra de Artes Olhar Pro- Fundo, em formato digital, reunindo trabalhos de artistas nacionais e internacionais que propõem reflexões sobre a toxidade do contemporâneo e os caminhos para a construção do bem-viver. Tanto a feira com a mostra de artes seguem com inscrições abertas até o dia 29 de agosto para os interessados em inserir seus produtos ou obras, que devem entrar em contato por meio do e-mail semanasempetroleo@gmail.com.

Todas as atividades são gratuitas e on line. Para participar basta acessar o link da plataforma ZOOM, da atividade correspondente, disponível no site www.areaslivresdepetroleo.org.

Histórico

A Semana Sem Petróleo foi criada em 2017 em Vitória (ES), a partir das organizações que compõem a Campanha Nem Um Poço a Mais, que questiona a expansão petroleira inconsequente no Brasil diante de um planeta que vê crescerem as ameaças da consequência da mudanças climáticas.

Nas edições anteriores, aconteceram atividades presenciais no Estado do Espírito Santo, tanto na capital Vitória como em comunidades do interior e do litoral que são impactadas direta ou indiretamente pela exploração de petróleo.

Para 2020, diante da pandemia do novo coronavírus, a Campanha decidiu realizar suas atividades totalmente online para evitar aglomerações, o que possibilitou também ampliar o alcance nacional das atividades e incluir convidados internacionais de países como Nigéria, Holanda e Equador, que são referência mundial nas temáticas abordadas.

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