PSB de Cachoeiro não pode crer na gravidade para ter apoio nas eleições

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palácio 25 8 20

Só a ‘máquina’ é o suficiente para vencer as eleições? A história mostra que não. São muitos os fatores, que iniciam desde o legado até uma campanha eleitoral muita bem elaborada, pautada nos reais anseios dos eleitores.

Porém, há outro ponto que é muito importante: a coligação. Certamente, na visão superficial de quem não se aprofunda na questão (até por não ter essa obrigação), as parcerias partidárias chegam a ser até mal vistas, por ser o início da já rotulada ‘negociação de cargos’. No entanto, é mais do que óbvio que não se governa sozinho; o ponto é qualidade técnica de quem ocupará as funções púbicas.

Voltando ao assunto, os acordos partidários são atenuantes numa eleição e por várias razões: tempo de televisão, recursos do fundo partidário e, principalmente, um maior contingente de pessoas pedindo voto para a chapa majoritária –esses são os candidatos a vereador.

É claro também que em uma coligação majoritária (a proporcional não existe mais) não significa, na prática, que toda a chapa de vereadores esteja satisfeita com a escolha do partido e que vá pedir voto ao candidato a prefeito da coligação. Ainda assim, a quantidade de ‘cabos eleitorais’ continuará sendo maior do que em uma chapa ‘puro-sangue’.

E esta parceria para o pleito, em caso de vitória na majoritária, já estabelece um vínculo para a governabilidade após a posse e elimina os pactos traumáticos e, às vezes, onerosos para conseguir a aprovação de projetos e demais proposituras.

Mas, uma aliança nunca é obtida a partir de ‘queda de braço’ de supostos valores ou valores superestimados ou de menosprezo aos valores alheios. Ou seja, não pode partir da premissa de que as outras siglas só sobreviverão às urnas se estiverem ao seu lado.

Não há sobrevivência ou vitória eleitoral de forma independente; isso se obtém com a formação de grupo qualificado, num ambiente de soma de valores – e essas qualidades precisam ser reconhecidas e ditas para que haja a inserção de outros partidos, uma vez prestigiados com o poder de sua colaboração.

Na última semana, alguns movimentos no tabuleiro eleitoral, que só se definem no início da segunda quinzena de setembro, mostraram que não é a gravidade que levará outras siglas para o projeto palaciano. Pelo contrário, tal concepção tem gerado revolta e o afastamento de partidos. E aí mora o perigo, pelo fato de potencializar a voz dos já oposicionistas que têm nestas agremiações.

Pelo o que se ouve no mercado político, existe sim a vontade e a admiração pelo projeto de reeleição do PSB em Cachoeiro de Itapemirim por alguns partidos; o que tem pesado de forma contrária é a abordagem e o trato com esses grupos políticos. Talvez, seja preciso sentar à mesa novamente, ouvir e peneirar juntos o possível do impossível.

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