Presidente fala sobre a digitalização da Câmara de Cachoeiro

Share on whatsapp
Share on facebook
Share on twitter
Share on telegram
Share on linkedin
Share on email
Foto: CMCI

O projeto Câmara Sem Papel é considerado um marco na história do legislativo municipal cachoeirense. Promovido pelo presidente da Casa de Leis, Alexon Soares Cipriano (Republicanos), a novidade permite a tramitação de todos os projetos e processos de forma 100% digital.

O vereador ressalta que o Câmara sem Papel dá a todo cidadão acesso imediato ao que for protocolado, sem burocracia. “É uma ferramenta que permite o acompanhamento para reivindicações, críticas e sugestões que possam colaborar com o trabalho dos vereadores. Aumentou a transparência e gerou economia aos cofres públicos”.

Outra ação que faz questão de destacar é a abertura de espaços para uso por entidades organizadas no térreo do prédio, no Espaço Cidadão Atílio Vivácqua, que abriga as Ouvidorias Racial, Legislativa e da Mulher, que atendem pelo telefone 162.

Espaço aos cidadãos

Ainda no Espaço Cidadão funcionam a Casa das Comunidades José Paradella Neto, que pode ser usada por associações de moradores para digitação de documentos e outras ações comunitárias, e a Escola do Legislativo Professor David Alberto Loss, que capacita os servidores para melhor atendimento ao público, além do Plenarinho ‘Almir Forte dos Santos’, que está disponível para reuniões, desde que se justifique o interesse público. O uso desses espaços é feito a partir de agendamento.

“Acho importante o uso comunitário da Câmara Municipal, que é do povo. Minha origem é nos movimentos populares e isso sempre me moveu na direção da defesa dos interesses coletivos. Então, para mim é natural que os segmentos organizados transitem e desfrutem do espaço que é de todos nós que pagamos impostos. E o ideal seria que a população pudesse acompanhar de perto as sessões, para estar bem informada sobre a atuação dos vereadores. Em tempos de pandemia, isso pode ser feito pelo nosso canal no youtube”.

Entrevista

Nesta entrevista, Alexon Soares Cipriano fala dos principais desafios do exercício do mandato como vereador e também como presidente da Câmara.

Qual é o maior desafio para o cumprimento do mandato de vereador?

É saber que nem todas as demandas que recebemos no gabinete dependem apenas do nosso trabalho e muitas vezes precisamos da validação do Executivo. Quando cumprimos nosso papel, que é de indicar, cobrar e fiscalizar, apresentar emendas ao Orçamento do Município e não termos nossas indicações realizadas é frustrante porque vemos uma demanda popular não sendo ouvida. Somos cobrados por isso, e é compreensível, por isso situações assim são tão frustrantes.

Outro grande desafio é lidar com a desinformação e a má fé de opositores, geralmente eternos candidatos que praticam a velha política difamatória. Passamos da época em que se apresentar como falso salvador da pátria era comum, mas algumas pessoas ainda não a superaram. Se empenhar em entregar um trabalho sério, que envolve muito esforço e renúncias pessoais, não impede que criem conteúdo falso para sujar e invalidar nosso trabalho. Ter que lidar com a falta de ética infelizmente é algo presente em nosso cotidiano, mas aprendi que o que posso fazer é continuar trabalhando e entregando respostas ao povo que me elegeu.

Como presidente da Câmara a responsabilidade aumenta porque somos ordenadores de despesas e precisamos estar ainda mais atentos para que o dinheiro público seja gerido com zelo e responsabilidade. Acreditamos que a transparência é nosso grande aliado, por isso o Portal da Transparência está à disposição da população, inclusive com os benefícios disponibilizados aos vereadores. Atribuem a nós uma série de vantagens que não possuímos e é importante que a população acompanhe de perto para que possa denunciar ou questionar sempre que achar necessário, pelas vias legais.

 

Existem mais de 400 candidatos a vereador. O que o senhor acha disso?

É algo que nossa preciosa democracia nos proporciona. É legítimo e desejável que cada vez mais pessoas se interessem pelos espaços políticos, 400 candidatos é um indicativo de pluralidade e provavelmente mais interesses coletivos alcançados.

Os espaços de poder precisam de representatividade e isso começa no processo eleitoral. O que se espera é que com isso a velha política tenha cada vez menos espaço, e que tenhamos um ambiente político saudável, sem ataques infundados, e que todos estejam conscientes de que o público não pode ser usado em benefício privado. Gosto de pensar que estamos percorrendo esse longo caminho.

Share on whatsapp
Share on facebook
Share on twitter
Share on telegram
Share on linkedin
Share on email

Leia a revista Fomento

Leia a revista Fomento

Notícias Recentes

Governo do Estado anuncia sistema para auxiliar no enfrentamento às queimadas ilegais

O governador do Estado, Renato Casagrande, anunciou, nesta quarta-feira (18), a aquisição de uma nova