Faltando exatos 18 dias para os eleitores irem às urnas, o candidato a prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, Diego Libardi (DEM) conta com apenas R$ 1,7 mil de receita para a sua campanha eleitoral – recursos retirados do próprio bolso. Enquanto isso, a correligionária e candidata a prefeita em Marataízes, Norma Ayub, recebeu do partido R$ 207.362,00; somente R$ 0,03 a menos que o limite de gastos para os candidatos majoritários autorizado pela Justiça Eleitoral.
Em Cachoeiro, Diego tem o apoio do deputado estadual Theodorico Ferraço, principal nome do DEM. Ferraço já caminhou em alguns distritos com Libardi e gravou algumas unidades de vídeo tanto para as redes sociais, quanto para as propagandas obrigatórias na rádio e na televisão.
No entanto, toda campanha tem custos: material gráfico, equipe de produção áudiovisual, designers, combustível e a parte das despesas dos candidatos a vereador. Tanto é verdade que em Marataízes a candidata Norma Ayub já prestou conta parcial de despesa no montante de R$ 92.902,45.
Já Diego Libardi declarou gasto de R$1.514,00; porém acumula compromissos da ordem de R$ 92.902,75. Vale ressaltar que o limite de gastos em Cachoeiro, para os candidatos a prefeito, é de R$1.005.786,52.
Enquanto Diego tem a declaração pública de apoio de Ferraço, mas amarga a falta de dinheiro do partido (até então, ele não externou ter aberto mão do fundo partidário); em Marataízes, ocorre o contrário: Norma tem o máximo dinheiro que a lei permite gastar, mas ainda não produziu nenhuma peça (seja gráfica, em vídeo ou áudio) com o pedido de voto do marido. Este é um fato cuja motivação ainda não foi desvendada pelos eleitores do litoral.
Pode ser que o dinheiro do fundo chegue para Diego. O que estranha é que o cheque do fundo partidário do DEM foi depositado para Norma no dia 9 de outubro. Considerando prioridades partidárias neste quesito, faz pensar que Marataízes afogou Cachoeiro.