Afundou no rio Itapemirim o projeto político eleitoral de Jonas Nogueira (PL), mais uma vez. Na democracia, quem vence é o eleitor. Mas, Jonas tinha a obrigação de polarizar com o reeleito Vitor Coelho (PSB). Faltou competência; a mesma que o candidato Diego Libardi (DEM) apresentou neste processo eleitoral.
Mesmo com R$ 200 mil recebido da nacional do partido (fundo partidário), Jonas Nogueira fez uma campanha amadora na televisão, adotou um tom de campanha agressivo e pouco propositivo e teve do eleitorado a mesma repulsa que tem dentro do mercado político.
Até mesmo seus principais apoiadores, destaco o ex-senador Magno Malta (PL), teve participação tímida em sua campanha. Quem acompanha eleições há algum tempo, sabe muito bem a força e o empenho de Magno quando ele abraça um candidato. Com Nogueira, nada.
O Em Off Notícias, através do Em Off TV, analisou, há alguma semanas, que o teto de votos de Jonas Nogueira estava um pouco acima de 14 mil votos, que foram os obtidos nas eleições de 2018, quando disputou vaga na Câmara dos Deputados.
Análise acertada: de lá pra cá, a sua postura como vice-prefeito o fez perder 4 mil votos. Ele rompeu com o atual prefeito e se tornou, praticamente, o 20⁰ vereador – e de oposição. Ou seja, foi uma ‘pedra no caminho’ do bom andamento da gestão. Não somou, nada.
No campo ideológico, foi como se ele não soubesse nadar. Anulou as propostas e apostou no ‘bolsonarismo’ como principal chave para entrar e assumir o palácio Bernardino Monteiro. Logo ele que ‘surfou’ junto com o PT e o PSB em outras correntezas. O eleitor não nasceu ontem.
Diego Libardi, em sua estreia na política eleitoral, superou Jonas em mais de 6 mil votos e pode ser considerado um dos vencedores desta eleição. Libardi sai maior do que entrou; já Nogueira, nada – acumulou mais uma derrota em sua sala vazia de troféus. Em comparação a Victor, os 40.803 votos de diferença falam por si só.
Agora, é aguardar para saber qual será a próxima postura política de Jonas Nogueira. Talvez, já esteja projetando um viaduto que lhe agregue condições de disputar algum cargo. Mas, é preciso antes reaver sua relação com o eleitorado, que, por enquanto, não quer nada com ele.