Covid-19: técnica e solidariedade na condução da pandemia no Espírito Santo

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O Espírito Santo foi pioneiro no mapeamento de risco da pandemia do novo coronavírus no Brasil. Com base na ciência e nos estudos técnicos, as decisões do governo do Estado não só se opuseram ao desperdício e ao caos como garantiram condições de praticar a solidariedade ofertando leitos aos pacientes de Manaus, sem nenhum risco de faltar vagas aos capixabas.

Além do mapa de risco criado em abril de 2019, cujas informações são oriundas dos boletins epidemiológicos do Ministério da Saúde e das recomendações da equipe de especialistas do Centro de Comando e Controle (CCC) Covid-19, o governador Renato Casagrande (PSB) aumentou o número de leitos na rede hospitalar ao invés de optar pelos hospitais de campanha – apesar da pressão contrária.

A majoração dos leitos durante esta pandemia é a inauguração de uma rede forte para o pós-pandemia. E o primeiro passo para vencer a Covid-19 já foi dado no Espírito Santo com o início da vacinação, garantida também com a estruturação de equipamentos e insumos pelo Estado e municípios. Mais de 5 mil pessoas já foram vacinadas.

Apesar de UTIs e enfermarias salvando a vida dos capixabas, o Espírito Santo conta com 150 leitos disponíveis. Tal gestão tornou possível também manter batendo o coração de 36 pacientes de Manaus, onde a falta de cilindros de oxigênio resultou em inúmeras mortes.

Na noite de quinta-feira (21), chegaram 18 pacientes, que foram acolhidos no hospital Jaime Santos Neves, em Serra. Dos 36, 29 estão em avaliação em UTIs; os demais nas enfermarias.

Enquanto a vacinação não é ampliada à cobertura necessária, é vital a manutenção das prevenções através do uso de máscara, álcool em gel e a não aglomeração. Com o poder público, o setor privado e os (as) cidadãos (ãs) fazendo sua parte, pode ser possível que o maior período de 2021 tenha o número de curados no topo da lista na qual os óbitos por Covid-19 sejam extintos.

Matriz de Risco

A Matriz de Risco de Convivência considera no eixo de ameaça: o coeficiente de casos ativos por município dos últimos 28 dias, além da quantidade de testes realizados por grupo de mil habitantes e a média móvel de óbitos dos últimos 14 dias. Já o eixo de vulnerabilidade considera a taxa de ocupação de leitos potenciais de UTI exclusivos para tratamento da Covid-19, isto é, a disponibilidade máxima de leitos para tratamento da doença.

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