O Dia Internacional da Mulher e a causa feminina na contemporaneidade

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Por Gabi Prado

 

No último dia 08/03, foi celebrado o Dia Internacional da Mulher. Mais do que enaltecer a figura feminina, a data em questão carrega em si o marco inicial de lutas políticas, sociais e econômicas protagonizadas por mulheres que objetivavam, entre melhores condições de vida e de trabalho, a igualdade de gênero (cis).

Embora não exista um consenso a respeito de sua origem, dois episódios foram extremamente importantes para instauração deste dia dedicado à mulher: a greve das mulheres que trabalhavam em uma fábrica de roupas de Nova Iorque que foi incendiada em março de 1911, matando 146 pessoas, e a revolução das mulheres operárias na Rússia em 1917.

A semelhança de ambos os casos se detém na busca universal pela valorização, pelo respeito e pela mudança no trato social para com o corpo feminino (que não é só corpo, é subjetividade também: aquilo que é próprio do indivíduo, particular, está relacionado ao seu íntimo – bem como à maneira como esse indivíduo se relaciona com o mundo externo).

Quando trazemos esse recorte de luta para contemporaneidade e entendemos que esses corpos femininos englobam diversas subjetividades, compreendemos que; apesar de todos os ganhos decorrentes desde o primeiro grito de basta ecoado pelas mulheres do século passado, o caminho a ser trilhado ainda é longo e árduo – já que, atualmente, temos a noção de que se faz urgente incluir à pauta feminista questões raciais (interseccionalidade) e LGBTQIA+.

Se ontem clamamos por aumento de salários, hoje clamamos por vagas de empregos às mulheres transexuais e a não-violentação desses corpos. Se ontem a visibilidade da luta feminista se restringia às questões das mulheres brancas, hoje vislumbramos a resiliência da mulher negra e a luta infindável por seu lugar de fala. As cartas estão na mesa e nós estamos prontas para jogá-las, com conhecimento, com força e com flores também – por que não?

 

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