“’Risco alto’ traz medo da doença e drama de não poder trabalhar”, diz dona de bar

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O aumento de pessoas contaminadas pela Covid-19 e as mortes provocadas pela pandemia assustam. Junto a isso, também vigora o temor pelas consequências da paralisação do trabalho diante do acúmulo de contas e impostos a pagar. Esta é a realidade também dos donos de bares, que, mais uma vez, não poderão funcionar por 15 dias – já que Cachoeiro de Itapemirim retornou ao risco alto no Mapa de Gestão da Covid-19, do governo do Estado.

“O risco de classificação ‘alto’ para a Covid 19, o qual estamos classificados, infelizmente nos traz, além do medo da doença, o drama de não poder trabalhar. Essa classificação proíbe bares de atender presencialmente, mas não nos isenta de contas mensais e fixas como aluguel,  energia e água. O que torna ainda pior é que os produtos que estamos impossibilitados de vender podem ser comercializados dentro de shopping e galerias. Um decreto que só proíbe   o pequeno empreendedor; enquanto grandes centros comerciais têm a liberdade e o direito de garantir seu sustento”, argumentaram Janine Basoni e Adalberto Basoni, sócios-proprietários do Dall’ s Bar, no distrito de Soturno.

 

“É muita hipocrisia dos nossos governantes acharem que só em bares se transmite Covid-19, pois o decreto de alto risco só fecha bar totalmente. Distribuidora, supermercado, lojas de conveniência e outros que também vendem bebidas alcoólicas têm horário que podem trabalhar; mas, os bares não podem trabalhar em nenhum horário. Isso não é justo!”, disse a proprietária do bar Du Careca, Aline Marceli.

Para ela, o coerente seria colocar regras para o funcionamento do ramo. “Os que não seguirem as regras, aí sim pode fechar, multa e pronto. Para quem tem estabilidade financeira, como os funcionários públicos, vereadores, prefeitos, governadores e por aí vai… 15 dias sem trabalhar não é nada, pois seus salários caem nas suas contas. Mas, para nós, que temos que vender pra ter nosso dinheiro, 15 dias é quase falência – fora nossa mercadoria que vence, estraga”.

Gleidson Neves pinho, proprietário do bar do Neno, também enviou a sua posição sobre o assunto no vídeo abaixo.

 

5 meses fechados

Em 2020, os bares chegaram a ficar cinco meses com as portas fechadas, por causa das restrições inerentes ao combate ao novo coronavírus. Em agosto do ano passado, o prefeito Victor Coelho (PSB), assim que o município saiu do risco baixo e retornou para o moderado, regulamentou o funcionamento desses estabelecimentos até às 21h, durante a semana. No entanto, prevaleceu o já recomendado pelo Ministério Público de que os municípios não podem afrouxar as restrições estabelecidas em decreto pelo governo do Estado.

Estado

A reportagem enviou a demanda à Secretaria de Estado de Turismo, que cuida dessas questões, e foi orientada a encaminhar o assunto na coletiva de imprensa com o governador Renato Casagrande às 15h, de hoje (16). O Em Off Notícias irá participar.

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