O governo federal vai começar pesquisa para avaliar a necessidade de uma possível 3ª dose da vacina CoronaVac. O anúncio foi feito pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
Mil e duzentos participantes, moradores de São Paulo e Salvador, que tomaram as duas doses da CoronaVac há mais de seis meses, irão participar do estudo, que iniciará na próxima semana em parceria com a Universidade de Oxford.
A informação é de que os voluntários serão divididos em quatro grupos e cada um deles vai receber de reforço uma dose de um imunizante diferente. Com isso, a pesquisa vai analisar também a intercambialidade de vacinas.
Cada um desses grupos vai ter 300 pessoas. Um grupo vai receber a terceira dose da CoronaVac; o segundo vai receber a vacina da AstraZeneca, o terceiro da Pfizer e o quarto vai receber a vacina da Janssen como terceira dose. O objetivo é ver qual grupo vai desenvolver mais anticorpos. Com isso o governo vai avaliar que estratégia deve adotar.
O estudo é um pedido do Ministério da Saúde à Universidade de Oxford, que aqui no Brasil vai contar com a participação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e do Hospital São Rafael, da rede D’or, em Salvador.