Deputados repudiam fala de ministro sobre inclusão de crianças com deficiência

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Entre os dias 21 e 28 de agosto está sendo celebrada a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, que esse ano traz o tema É tempo de transformar conhecimento em ação.

Durante a reunião ordinária da Comissão de Educação desta segunda-feira (23), o deputado Sergio Majeski (PSB) lamentou e criticou recentes declarações do ministro da Educação, Milton Ribeiro, que afirmou que crianças com deficiência “atrapalham outros alunos” e também que “universidade deveria ser para poucos”.

“Na semana passada foi preocupante quando nós ouvimos o ministro da Educação dizer que crianças com deficiência atrapalham os demais alunos na sala de aula. Antes disso, infelizmente o nosso ministro da Educação já tinha dito que a universidade deveria ser para poucos. É tão lamentável tudo aquilo que vem ocorrendo no nosso país nesse momento e nos causa, além da indignação, um desânimo muito grande, porque isso já seria grave dito por qualquer pessoa, dito por um ministro da Educação torna-se gravíssimo”, criticou.

Majeski lembrou que na maioria dos casos, nas escolas do país, a palavra acessibilidade não significa mais do que uma rampa. O deputado falou sobre o real sentido da palavra inclusão e lamentou que ela não seja uma realidade nas escolas brasileiras.

“O ministro devia estar debruçado junto aos estados, aos municípios e à rede particular de ensino, em encontrar formas de garantir a inclusão verdadeira das pessoas com deficiência nas escolas”, cobrou o parlamentar.

Nota de repúdio

O presidente do colegiado, deputado Bruno Lamas (PSB), apoiou a fala do colega e propôs que a comissão encaminhasse uma nota de repúdio ao Ministério da Educação, por conta das recentes declarações do ministro. “Isso não é digno, não é justo de ser ouvido de uma autoridade que deveria trabalhar para a inclusão, trabalhar pelas melhorias da educação. Já são muitas as dificuldades que enfrentamos para termos que conviver com isso, por isso eu proponho uma nota de repúdio às manifestações do ministro da Educação”, declarou.

O encaminhamento da nota de repúdio proposta pelo presidente foi aprovado por Majeski e pelo deputado Coronel Alexandre Quintino (PSL), que também se juntou ao coro de seus pares e afirmou que “não é digno que um ministro da Educação pense da forma como ele se expressou. Ele foi muito infeliz, então eu concordo plenamente com essa nota de repúdio”.

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