O samba do crioulo armado

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Por falta de atos judiciais, já descarto neste texto quaisquer insinuações sobre estelionato eleitoral. É… até mesmo sobre olhares 47 entre governo e ‘centrão’. Quero discorrer sobre o ressurgimento do ex-deputado constitucionalista e ex-presidente Michel Temer (MDB).

Vejo um abismo diante de análise pontual. Digo isso, no sentido de estar perante incomensuráveis interpretações. Inicio pela primeira nomenclatura escrita: o conhecimento pleno da Constituição.

Sim, em 1986, ele foi suplente; depois assumiu o cargo de deputado durante a elaboração da Carta Magna. Liderança forte no MDB; estadista e hábil articulador. Foi reduzido no governo petista proporcionalmente à ‘filosofia’ emedebista de ser ‘amigo do Rei’ e base ‘dele’ – o que cabe ao PP atualmente.

No impeachment da Dilma, fez somente uma transição às cegas, com cães loucos e famintos como guias. Parecia ali o seu velório político; como foi. Ou, o último suspiro glorioso foi ter a foto nas páginas dos livros de história como mais um a presidir o Brasil.

Porém, com o governo bolsonarista com quase dois pés na cova, Temer é convocado pelo presidente Jair Bolsonaro. A orientação mira a interrupção dos incessantes possíveis ‘crimes constitucionais’ – como prioridade -, deixando para logo mais os posicionamentos políticos.

Talvez, tenha sido o maior feito político de Temer na política brasileira: documentar – com a assinatura de Bolsonaro – uma postura estadista após um vendaval que feria os alicerces da harmonia entre os poderes por mera ‘estratégia’ eleitoral do presidente.

Não existe almoço grátis na política. Não duvido que Michel pensa em angariar a reprojeção para retornar à Câmara dos Deputados. Caso seja, e se permanecer na função de tirar o assessorado da boca dos dentes de navalha da justiça e do legislativo, certamente se arrependerá de sair da zona serena e nobre de ex-presidente da República.

Registrando só um ponto neste texto – já extenso -, ele terá que convencer também Bolsonaro a criar novo núcleo político de Inteligência. Isso significa jogar para ‘debaixo do tapete’ os filhos que pressionam atitudes a partir de filmes e documentários conspiratórios (afins) da Netflix ou postos no Youtube.

Ou seja, quem está desorientado após perceber que o legislativo não funciona como o executivo não pode ter como bússola crias que consideram o ponteiro como sul. Enfim, não há nenhum acordo com o Judiciário. Existe um conflito anunciado contra o Temer (por parte dos filhos) e uma possível (muito embrionário) candidatura a deputado federal (do atual presidente – hoje). Sem mandato (foro privilegiado) Bolsonaro sabe bem o que acontecerá contra ele.

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