O número de casos confirmados de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, em Cachoeiro de Itapemirim, teve queda de 3.000% em 2021, em comparação com o ano anterior. De 2020 para o ano passado, a diminuição de pessoas com dengue foi de 3.065 para 137; de 1.975 para 31, no caso da chikungunya; de 36 para apenas um, em relação à zika.
Para aprimorar o trabalho de combate ao Aedes aegypti, a Vigilância Ambiental, vinculada à Secretaria Municipal de Saúde (Semus), passou a contar com 30 novos agentes de combate a endemias, chegando a um total de 94 atuando em Cachoeiro.
Isso contribuiu para incrementar a rotina de visitas a residências, para eliminar focos de reprodução do mosquito. Por causa da pandemia, as visitas estavam ocorrendo de forma peridomiciliar (no entorno das residências), mas, em novembro, retornaram para o formato domiciliar, em que o agente entra no domicílio e dialoga com os moradores (mantendo todos os protocolos sanitários).
Além disso, seis servidores com bomba costal percorrem, diariamente, bairros e distritos para aplicação espacial de inseticida, de acordo com o número de notificações em cada local do município.
“O trabalho do poder público é fundamental para o combate a doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, mas é muito importante que cada cidadão faça a sua parte, dando o devido tratamento a recipientes com acúmulo de água parada, dentre outros focos de reprodução do mosquito”, ressalta o secretário municipal de Saúde, Alex Wingler.
Fumacê
Por causa de seus efeitos nocivos ao meio ambiente, o conhecido fumacê só pode ser usado em casos específicos, como em situações de epidemia de doenças causadas pelo Aedes aegypti. Para o combate ao pernilongo culex, que provoca incômodo na população, a Vigilância Ambiental desenvolve um trabalho com aplicação de larvicida biológico, para eliminar as larvas do mosquito.
Também está sendo providenciada a aquisição de um óleo vegetal com inseticida específico para combater o culex a partir de pulverização.