O Hospital da Unimed Sul Capixaba, em Cachoeiro de Itapemirim, após passar por um novo ciclo de auditoria, manteve o estágio 6 da certificação internacional HIMSS (Healthcare Information and Management Systems Society) pela adoção de modelo de Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP).
Com o reconhecimento internacional, permanece como o único hospital digital do Espírito Santo, integrando um seleto grupo de instituições hospitalares no Brasil com a certificação.
Na unidade, os prontuários são todos eletrônicos e as equipes atuam com decisões baseadas em informações em tempo real e históricas, que são disponibilizadas pelo processo de Business Intelligence (BI), utilizando tecnologias para automação, tratamento e análise de dados.
Para assegurar a segurança na aplicação das medicações, por exemplo, a checagem beira leito permite uma conferência eletrônica por meio de um código de barras presente na pulseira do paciente, que verifica e confirma a sua identificação e o medicamento a ser utilizado.
“O principal diferencial da Unimed Sul Capixaba é o foco na utilização de sistemas e inovação em busca da segurança do paciente. Nós somos um hospital digital, toda a informação do cuidado do paciente está dentro do sistema, em que o médico e a equipe conseguem acessá-las sem precisar de papel”, destaca o coordenador de Sistemas do Hospital Unimed Sul Capixaba, Patrik Vieira de Lima.
Para o diretor-presidente da Unimed Sul Capixaba, Leandro Baptista, a certificação é resultado de todo o trabalho realizado pela cooperativa para otimizar os processos e assegurar a segurança no atendimento aos clientes.
“Trabalhamos para garantir um processo assistencial mais rastreável e melhorias nas rotinas operacionais. A certificação da HIMSS reconhece todo esse esforço para termos um hospital digital e aprimorarmos a assistência, o cuidado e o foco no nosso cliente”, afirma.
Tecnologia na assistência ao cliente
O Hospital Unimed também é o primeiro do Espírito Santo a utilizar a tecnologia da Laura Inteligência Clínica, uma inteligência artificial capaz de monitorar os pacientes e identificar aqueles com trajetória de risco.
A tecnologia consegue, em tempo real, conectar e analisar dados dos pacientes, traçando um perfil e sinalizando ações a serem adotadas pela equipe assistencial, facilitando a priorização de atendimento. Isso contribui para que haja menos intercorrências e situações de gravidade que podem levar a necessidade de cuidados em UTI.
Tudo é automatizado, permitindo acesso rápido ao histórico dos pacientes, exames laboratoriais, emissão de alertas e atualizações instantâneas e personalizadas. A estimativa é que a Laura possa contribuir para a redução de cerca de 25% da mortalidade nos hospitais. A meta é utilizá-la em 100% dos pacientes, incluindo os pediátricos.