As aulas retornaram em Cachoeiro de Itapemirim, há duas semanas, e a realidade é a mesma do final de 2021: alunos sem carne na merenda. O município gerencia 82 educandários e tem mais de 20 mil crianças matriculadas na Rede Municipal de Ensino.
A reportagem do Em Off Notícias fez contato com a prefeiura para saber o motivo da falta dessa proteína na escolas. “Segundo a Secretaria Municipal de Educação, a dificuldade em garantir a proteína já no retorno das aulas foi em razão de a empresa vencedora não cumprir com as cláusulas contidas na correspondente Ata de Registro de Preços”.
O poder público municipal informou sobre a tramitação de novo certame. “Em novembro de 2021 foi iniciado um novo pregão licitatório para aquisição da proteína. Concluídas as etapas do processo, a Secretaria de Educação fará a compra imediata do referido produto para abastecer todas as Unidades de Ensino”.
A referida licitação, que consta de dezembro de 2021 e tem como data de realização o dia 25 de fevereiro, vai contemplar não apenas as 82 escolas como também a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Semdes). Ao todo, o investimento pode chegar a até R$ 7.290.890,47.
Para a Semdes, serão 962 kg de bacon, 17.026 kg de carne bovina, 6.567 kg de frango, 2.906 kg de carne suína, 2.916 kg de linguiça, 2.961 kg de filé de merluza. Já para a educação, 88.000 kg de carne bovina, 116.000 kg de carne suína e 116.000 kg de frango.
A ata de registro de preço (no caso, a administração pública paga somente o que for solicitado do total da licitação) terá duração de 12 meses. Conforme profissionais da educação de Cachoeiro, a falta de carne é substituída pelo ovo.
