Greve: lixo não é recolhido em Cachoeiro

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Os serviços de coleta de lixo, varrição, capina, retirada de entulho e depósito do lixo no aterro sanitário estão interrompidos em Cachoeiro de Itapemirim. O motivo é a paralisação de aproximadamente 250 profissionais do setor que teve início na segunda-feira (21). Eles reivindicam melhorias salariais às empresas contratadas pela prefeitura, no caso a Corpus e a CTRCI.

O movimento grevista também acontece na Serra e Vitória. A condução da greve está por conta do Sindilimpees (Sindicato das Trabalhadoras e Trabalhadores em empresas prestadoras de serviços de asseio, conservação, limpeza pública urbana e privada, conservação de áreas verdes, aterros sanitários e transbordo e de prestação de serviços em portarias e recepções no Estado do Espírito Santo), que só retornará com as atividades após negociação.

Do outro lado, o Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana do Espírito Santo (Selures), que considera o movimento paredista ilegal, afirma que, em janeiro, fechou acordo em Convenção Coletiva de Trabalho garantindo, em consenso, reajuste de 10,16% aos trabalhadores.

O Selures informou ainda que também consta no acordo fornecimento de lanche através das empresas, composto de um pão com manteiga, uma fruta e um suco; do contrário, a substituição por valor em dinheiro. Por considerar ilegal, o sindicato trabalhista revela combater a greve com todas as medidas necessárias.

Reinvidicação

Na pauta do sindicato trabalhista consta a equiparação salarial com a Grande Vitória; café da manhã no valor de R$ 7 por dia no ticket (o sindicato está fiscalizando as empresas que ainda não aderiram), pagamento do ticket-alimentação em caso de afastamento pelo INSS e adicional de periculosidade para jardineiros e operadores de roçadeira, além de profissionais que atuam na capina e poda de árvores.

Sindimotoristas

A reportagem do Em Off Notícias conversou com o diretor do Sindimotoristas, Sérgio Santos de Almeida, que esclareceu que o Sindilimpees não representa a categoria de motoristas, que também faz coro à greve.

“O movimento grevista é só para os coletores de lixo. As máquinas, caçambas e ônibus não podem ser impedidas de circular. A nossa categoria não tem problema, porque já aconteceu a negociação e os reajustes foram concedidos. A adesão de motoristas à greve da Sindilimpees é irregular”, pontuou Sérgio.

Prefeitura

A prefeitura de Cachoeiro informou que toda equipe própria de limpeza, da Secretaria Municipal de Manutenção e Serviços (Semmat), está nas ruas, buscando minimizar os efeitos da paralisação. Entretanto, a maior parte dos serviços ficará prejudicada, temporariamente.

De acordo ainda com o poder público municipal, a Semmat espera que o impasse seja resolvido o mais breve possível, para que todos os serviços sejam integralmente restabelecidos para a população.

 

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