O projeto de lei que institui o uso do Cordão de Girassol – instrumento que contribui para a identificação de pessoas com deficiências ocultas, tais como autismo, doenças de Cronh e demais transtornos – foi aprovado na Câmara Municipal, na sessão desta terça-feira (26). A matéria é de autoria do vereador Allan Ferreira (Podemos).
“Tem muitos transtornos invisíveis a olho nu. Estive com uma pessoa, há poucos dias, que tinha fobia e eu não sabia. Há alunos que tem síndrome do pânico e precisam estudar com parentes, por exemplo. Uma mãe não conseguiu colocar a filha na escola onde tinha uma prima da menina, ela tinha síndrome do pânico: às vezes, estava bem e, de repente, tinha crise”, contou Allan.
O Cordão de Girassol consiste numa faixa estreita de tecido ou material equivalente, na cor verde, estampada com desenhos de girassóis, podendo ter um crachá com informações úteis, a critério do portador ou de seus responsáveis.
Caso se torne lei, os estabelecimentos públicos e privados deverão orientar seus funcionários e colaboradores quanto à identificação de pessoas com deficiências ocultas, a partir do uso do Cordão de Girassol, bem como aos procedimentos que possam ser adotados para atenuar as dificuldades destas pessoas.
“Tem muita gente que acha que é mimimi não só os transtornos ocultos, mas tudo que o século XXI tem trazido. Quando o professor consegue identificar o aluno que tem determinado problema, ele vai ter posicionamento para melhorar seu planejamento, atitudes e didática para trabalhar. É um projeto muito importamnte, principalmente nas escolas”, disse o vereador Diogo Lube (PP), na justificativa de seu voto favorável.