Cachoeiro encerra 2021 com R$ 53,3 milhões em caixa, segundo anuário de finanças

Share on whatsapp
Share on facebook
Share on twitter
Share on telegram
Share on linkedin
Share on email

Despesas em queda e receitas em alta fizeram com que os municípios capixabas fechassem o ano de 2021 com as contas em dia e R$ 1,81 bilhão em caixa. Os dados são do anuário Finanças dos Municípios Capixabas, divulgado recentemente pela Aequus Consultoria, que avaliou 76 cidades com dados disponíveis nos Relatórios de Gestão Fiscal (RGF) e constatou que todas encerraram o exercício do ano passado com saldo positivo.

De acordo com Alberto Borges, economista e editor da publicação, a melhora da disponibilidade de caixa vem desde 2020 – que foi o último ano de mandato das prefeituras e, portanto, as administrações são proibidas de deixarem despesas sem cobertura financeira. Além disso, ele lembra que o repasse de verbas da União aos municípios para enfrentamento à Covid-19, a expansão do ICMS graças ao reajuste dos preços da energia elétrica e dos combustíveis, e a contenção dos gastos com pessoal em razão da LC 173 também contribuíram.

“Com uma posição mais confortável herdada do ano anterior, os municípios capixabas viram suas receitas crescerem 4,8% em 2021, ao mesmo tempo em que reduziram as despesas em 3,4%, o que fez suas disponibilidades de caixa saltarem para mais de R$ 1,5 bilhão no exercício”, observou o economista.

Segundo os dados disponíveis na publicação, em valores absolutos, as maiores disponibilidades de caixa com recursos não vinculados foram observadas na capital Vitória (R$ 607,8 milhões), na Serra (R$ 238,9 milhões), em Aracruz (R$ 137,7 milhões), Vila Velha (R$ 92 milhões), Linhares (R$ 64,9 milhões), Cachoeiro de Itapemirim (R$ 53,3 milhões) e Colatina (R$ 53,3 milhões).

Incertezas
Alberto adianta que, até a data do fechamento do anuário, no final do último mês de junho, as receitas continuaram com uma boa performance, mas o cenário para 2023 está cercado de incertezas.

“Fatores como a continuidade da inflação, os efeitos negativos dos juros elevados sobre a atividade econômica, o desaquecimento dos Estados Unidos e de países da Europa em virtude da guerra na Ucrânia e o arrefecimento da economia brasileira requerem estimativas mais cautelosas para o ano que vem”.

Share on whatsapp
Share on facebook
Share on twitter
Share on telegram
Share on linkedin
Share on email

Leia a revista Fomento

Leia a revista Fomento

Notícias Recentes

Calendário de pagamento do IPVA 2025 é definido

O Governo do Espírito Santo, por meio da Secretaria da Fazenda (Sefaz), divulgou as datas