Corrida ao palácio Anchieta estreita e reduz competidores

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erick e felipe

Na política, tudo o que é sólido se desfaz no ar. E isso se comprova mais uma vez na alteração do grid de largada para a bandeirada no palácio Anchieta nas eleições de outubro deste ano. Tudo indica (e trarei detalhes destes bastidores a seguir) que haverá mais uma desistência de pré-candidatura majoritária um dia após o deputado federal Felipe Rignoni (União Brasil) desligar o motor antes do sinal verde.

Na conjuntura política, Felipe Rignoni teve destaque ao vencer a queda de braço com o deputado estadual Theodorico Ferraço (PP) e presidir o União Brasil, fruto da fusão entre o PSL e DEM – sendo este último presidido por Ferraço. No entanto, não houve o mesmo sucesso no exercício da musculatura de sua pré-candidatura ao governo do Estado.

Mesmo com discurso apropriado sobre a renovação política e prudente, sem ataques que fechassem portas, Rignoni vivia à sombra de uma possível composição coadjuvante com o atual presidente da Assembleia Legislativa, Erick Musso (Republicanos), também pré-candidato ao governo. Na quarta (27), e sem dificuldades de retorno, ele anunciou seu recuo alegando ser o momento de amadurecimento e consenso. O parlamentar tentará a reeleição.

E quem pode acompanhá-lo na decisão de desistir da disputa pelo governo é Erick Musso. Inclusive, os dois irão conceder entrevista coletiva na noite desta quinta-feira (28) e o assunto é o posicionamento no processo eleitoral. Com três mandatos à frente da Ales e costurando apoios importantes, o fato de não chegar aos dois dígitos nas pesquisas de intenção de votos não poderia dar sobrevida à sensação de uma disparada a menos de um mês do início da campanha eleitoral.

Sem dúvida, Erick Musso vai optar por outra eleição majoritária: o Senado. Nesta, o ex-prefeito de Colatina, Sérgio Menegueli (Republicanos), que liderava as pesquisas para o Senado, pode ser candidato a deputado estadual. Tudo indica que as movimentações feitas até então – ainda muita coisa pode acontecer até as convenções partidárias (Republicanos – 31/7; União Brasil – 2/8) – entrelaçam um grupo composto por Republicanos, União Brasil, PSC e Patriotas.

E nesse grupo há algo que interessa a todos que concorrem ao governo: tempo de televisão e dinheiro do fundão eleitoral. Pelo o que foi apurado com inúmeras pessoas, existe consenso para que a chapa seja neutra em relação à candidaturas a governador. No entanto, há quem acredite que tremule a bandeira branca em sinal de apoio à reeleição de Renato Casagrande (PSB), que já conta com PDT, PT, PV, PC do B, MDB, Podemos, Pros, PP, PSDB e Cidadania.

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