Assassinatos em escolas e creches reforçam política de segurança em Cachoeiro

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Desde 2011, o Brasil tem sofrido com massacres em escolas e creches – fato que tem ceifado a vida de alunos e professores. Essas tragédias acenderam a ‘luz amarela’ em Cachoeiro de Itapemirim, onde novas políticas de segurança já são adotadas pelos educandários da Rede Municipal de Ensino e da privada. No município, não houve nenhum caso do tipo.

O Em Off Notícias fez contato com a prefeitura local para saber quais as medidas tomadas pela Secretaria Municipal de Educação nesse sentido.

“A Secretaria Municipal de Educação informa que já pediu à Secretaria de Segurança que intensifique a ronda escolar. Também tem orientado constantemente os gestores para que mantenham os portões trancados”, informou a pasta de Comunicação.

“Outra medida é a ampliação de câmeras em escolas que não possuem o equipamento, inclusive em salas de aula”.

 

Particular

A reportagem também entrou em contato com a direção da escola Raymundo Andrade Ciac no intuito de identificar como esses casos são encarados pela instituição de ensino.

“Preocupa-nos muito. Preparamos alguns encontros com profissionais e alunos do Ensino Médio, principalmente, aqui na escola sobre o uso da internet, os males que a formação de certos grupos pode causar”, disse o diretor Cristiano Bazzoni.

“Estamos trazendo profissionais da segurança para circular pela escola e nos orientar em relação a acessos, saídas e monitoramento. Fazemos tudo que está ao nosso alcance para, não só, dar o retorno aos pais; mas, de fato, assegurarmos diante desse problema que tem nos preocupado tão profundamente”.

 

Casos

Um caso, ocorrido no dia 7 de abril de 2011, ocasionou na morte de 12 crianças e feriu mais de 10 estudantes. O atirador era ex-aluno da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, no Rio de Janeiro, onde aconteceu o massacre.

O Espírito Santo também está nessa cruel estatística. Um ataque a duas escolas deixou três mortos e outros 13 feridos em Aracruz, em 25 de novembro de 2022. Os disparos aconteceram por volta das 9h30 nas duas escolas, que ficam na mesma via, em Praia de Coqueiral, a 22 km do centro do município.

O assassino invadiu a escola estadual com uma pistola e fez vários disparos. Depois, foi até a sala dos professores e fez novos disparos. Na unidade, duas professoras foram mortas.

Na sequência, o atirador deixou o local em um carro e seguiu para a escola particular. Na unidade, uma aluna foi morta. Os locais atacados foram a Escola Estadual Primo Bitti e Centro Educacional Praia de Coqueiral.

 

Creche

Um dos casos mais recentes ocorreu no dia 5 deste mês, em Blumenau, Santa Catarina. Um homem invadiu uma creche com uma machadinha e matou quatro crianças.

 

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