O Hospital Evangélico de Cachoeiro, referência em Oncologia para todo Sul do Estado, traz alerta e conscientização sobre o linfoma no mês da campanha Agosto Verde Claro.
O linfoma é o câncer que afeta os linfócitos, células responsáveis por proteger o corpo de infecções. Esse tipo de câncer se desenvolve principalmente nos linfonodos, também chamados de gânglios linfáticos. Com o objetivo de informar e alertar sobre a importância do diagnóstico precoce desse tipo de câncer, o mês de agosto foi instituído pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como mês de sensibilização e combate à doença.
Segundo a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), o linfoma acontece quando os linfócitos e seus precursores que moram no sistema linfático, e que deveriam nos proteger contra as bactérias, vírus, dentre outros perigos, se transformam em malignos, crescendo de forma descontrolada e “contaminando” o sistema linfático.
Entenda a diferença entre linfoma de Hodgkin e não Hodgkin
Divididos em 2 tipos: linfoma de Hodgkin (LH) e linfoma não-Hodgkin (LNH), ambos os linfomas apresentam comportamentos, sinais e graus de agressividade diferentes. O LH é caracterizado pela presença de células grandes e facilmente identificáveis no linfonodo acometido, conhecidas como células de Reed-Sternberg. Já o LNH não tem um tipo celular característico.
Em geral, os linfomas mostram predominantemente o acometimento dos gânglios linfáticos (linfonodos), com aumento de volume dessas estruturas, popularmente denominadas de “ínguas” e que fazem parte do sistema de defesa do organismo.
Alguns sintomas podem surgir, como o aumento desses linfonodos que ocorrem em diversas partes do corpo, como pescoço, axilas, virilha, dentro do abdome e também aumento do baço, além de poder acometer outros órgãos, como ossos, pulmão, fígado e cérebro. Outros sintomas menos específicos incluem, febre, perda de peso, suor excessivo, fraqueza e aumento do volume do abdômen.
A médica Hematologista do HECI Dra. Elany Aparecida da Silva explica como é realizado o diagnóstico.
“Quando há suspeita da doença, o paciente deve ser submetido a uma biópsia do gânglio alterado (preferencialmente, com coleta do gânglio inteiro), que será analisada por um patologista especializado. Feito o diagnóstico, o próximo passo é o estadiamento, para identificar outras possíveis áreas acometidas pelo câncer. Além da biópsia, exames de imagem podem ser solicitados para auxiliar no diagnóstico da doença”.