Retornar após 20 anos. Essa é a intenção do pré-candidato a prefeito de Cachoeiro, deputado estadual Theodorico Ferraço (PP). Ao lado do seu vice Júnior Corrêa (Novo) e diante de expressivo público, ele lançou sua pré-candidatura na noite desta quinta-feira (11) em clube da cidade.
Junto ao PP e Novo, também abraça o projeto político de Ferraço o MDB, que é liderado por seu filho e vice-governador Ricardo Ferraço.
“Estive com o governador Renato Casagrande e ele transmitiu simpatia e entusiasmo pelo movimento de Ferraço e Juninho e afirmou que continuará investindo em Cachoeiro. Todas as vezes que Ferraço foi mobilizado, ele abriu mão do todo para se dedicar à cidade. E, desta vez, é mobilizado de novo. Não é um projeto contra ninguém; e sim a favor do resgate e do desenvolvimento de Cachoeiro”, disse Ricardo.
Os presidentes estaduais dos demais partidos também participaram do lançamento. “Estamos aqui para unir Cachoeiro, com a jovialidade de Ferraço e a juventude de Juninho”, falou Yuri Aguiar, presidente estadual do Novo.
“Eles (Ferraço e Juninho) irão transformar esta cidade, que é pólo no sul do estado, para melhor. Esta é a intenção desta ampla coalizão”, sublinhou Delmaestro, secretário estadual do PP.
Motor e gafe
Juninho Corrêa contou que as mazelas que ainda assolam Cachoeiro o fez se interessar e ingressar na política. Desta vez, suas críticas não se mantiveram à atual gestão, da qual se opõe na Câmara Municipal; Corrêa as estenderam ao longo de 20 anos.
A intenção de Juninho, como anunciado no desfecho dessa mesma fala, era concretizar que Cachoeiro sofre com más gestões desde que Ferraço deixou a prefeitura ao fim de 2003. Porém, neste período houve o governo de Roberto Valadão (2004/08), que, embora falecido, é a maior liderança do MDB – partido que apoia o projeto ferracista.
“Cachoeiro voltará a ser o motor do Espírito Santo. E é isso que Ferraço e eu faremos”, disse Juninho.
De volta
“Vocês me fizeram voltar ao trabalho. Cachoeiro, depende de vocês. Dizem pra mim nas ruas: ‘Olha os problemas que tem a cidade, vai voltar mesmo?’. Obra é importante, mas tem que ter capacidade para administrar. Se for a vontade do ‘General dos generais’ e do povo de Cachoeiro que eu volte, volto. Posso ter problema no joelho, mas a cabeça está boa para administrar a cidade”, disse Ferraço.
