Gigante ou moinho de vento?

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Beira Rio, rua Brahim Seder, Linha Vermelha, entre outras obras realizadas até o final de 2003 – ao longo de quatro mandatos (1973/77 – 1989/92 – e mais dois entre 1997/2004) tornaram o atual candidato a prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, deputado estadual Theodorico Ferraço (PP), uma figura política gigante no município. Mas, continua gigante ou é um moinho de vento?

As últimas pesquisas quantitativas, que ainda podem ser consideradas embrionárias por sua distância do dia 30 de agosto e pelo total desinteresse popular em eleição neste momento, apontam Ferraço liderando as intenções de votos com incríveis 30 pontos de frente dos demais postulantes.

Sem nenhuma intenção de ser um Sancho Pança diante dos últimos levantamentos registrados e publicados, recorri a outros indicadores que se apresenta interessante e traz uma importante reflexão.

Junto ao portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pesquisei as votações que Ferraço teve em Cachoeiro após o seu último mandato de prefeito. Antes vale ressaltar que ele não conseguiu eleger seu sucessor Jathir Moreira, que perdeu para Roberto Valadão por uma diferença de 13.942 votos.

Ainda assim, em 2006, Theodorico obteve na cidade 29.186 sufrágios e retornou para a Assembleia Legislativa, onde já ocupara cadeira em dois mandatos anteriores (1967/70 – 1971/72). Aquele que seria seu algoz (Casteglione) dois anos depois, conquistou 11.443.

Em 2008, liderando as pesquisas até a última semana do pleito, Ferraço perde a eleição para prefeito por 49.698 contra os seus 42.299 votos. Em 2010, ele supera os números da última proporcional conseguindo 33.260 sufrágios dos cachoeirenses e se reelege na Ales.

No entanto, a partir de 2014, as coisas mudam e diminuem drasticamente o tamanho do então gigante. Ele se reelege, porém com 10.254 votos a menos; em 2018, cai mais 5.656 votos; e em 2022, despenca mais 5.404 sufrágios – ficando atrás de Bruno Resende (12.130) e Allan Ferreira (12.215 votos).

Ou seja, diante desse histórico, Ferraço não é, eleitoralmente falando, nem a metade do que um dia foi. O seu desafio é transformar o seu recall em votos; do contrário, as pesquisas sempre mostrarão nada além de uma bolha prestes a estourar.

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