A liberação dos bens do ex-prefeito de Cachoeiro, Carlos Casteglione (PT), depende da finalização da retirada das barreiras de concreto às margens do rio Itapemirim, no trecho em frente ao hotel Rio Grande.
Esta remoção, que se origina de determinação judicial, deve terminar ainda nesta semana. Além das barreiras, os servidores da Secretaria Municipal de Obras também removem quaisquer objetos que estejam isolando a água à margem.
As barragens foram construídas durante a administração municipal de Theodorico Ferraço (DEM); porém, a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) se tornou sentença após a avaliação da juíza federal Eloá Alves Ferreira durante a gestão do petista.
A retirada teve início ainda em setembro do ano passado e a liberação dos bens do então prefeito está vinculada ao cumprimento da decisão judicial.
De acordo com a juíza, as barreiras construídas trazem como consequências a elevação do nível da água do rio, a ponto de gerar risco de inundações não pré-existente; assoreamento entre as barragens; estagnação de detritos poluentes, com consequente proliferação de ratos, baratas e produção de mau cheiro e alteração significativa do regime de escoamento do rio.