O prefeito de Castelo, Luiz Carlos Piassi (PMDB), e seu vice Pedro Nunes de Almeida (PSDB), tiveram seus diplomas cassados após decisão do juiz da Terceira Zona Eleitoral, Joaquim Ricardo Camatta Moreira. O motivo é suposta prática de captação ilícita de recursos durante a campanha eleitoral de 2016; ele tem prazo de três dias para recorrer.
A sentença foi publicada nesta quinta-feira (3). O autor da denúncia contra o prefeito e vice é o Ministério Público Eleitoral. O prefeito Piassi informou que já prepara recurso, que será apresentado dentro do prazo estabelecido pela justiça eleitoral.
“Contratamos um escritório de contabilidade para atuar para toda a coligação. Tivemos amigos e familiares que colaboraram em doações para a campanha. Porém, ao invés do contador fazer a transferência dos valores para a conta da campanha, fez depósito direto. Ou seja, houve um erro de forma; não há desvio, nem nada nada escuso”, explicou.
Além desta decisão, o prefeito tem outro processo que também deixa seu mandato em vulnerabilidade. Este é devido à condenação de improbidade administrativa, transitado em julgado antes das eleições de 2016. Ele só conseguiu concorrer ao pleito respaldo por liminar, que é contestada na justiça.
A condenação se deu a partir de denúncia do Ministério Público Estadial por ausência de licitação na contratação de terceiros para transporte escolar quando o peemedebista foi prefeito entre 1993 e 1996. O valor do contrato era de R$ 8.857,00 e excedeu o limite legal em R$ 853,76.
O processo correu à revelia e somente 15 depois, quando resolveu ser candidato novamente, Piassi teve conhecimento da decisão, uma vez que não acompanhou a tramitação do processo. Ele se defende.
