Articulação pode levar Hartung à disputa do governo do Rio

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A intenção de retornar ao cenário político nacional do governador Paulo Hartung (PMDB) é presente desde o início deste seu terceiro mandato. Economista e com os dois governos anteriores muito bem avaliados, o ainda peemedebista já pretendia fazer do Espírito Santo a “luz para o Brasil” neste momento em que o país enfrenta a pior crise econômica dos últimos 150 anos. E o ‘mercado’ brasileiro parece ter enxergado esta luz.

Sem dúvida, este é o mandato mais desafiador de Hartung à frente do governo do Estado. Por causa da queda das receitas públicas por todo país, agravada pelo desaquecimento da economia por conta também do crescimento do desemprego, o governador teve que adotar uma ‘linha dura’ nas finanças locais, reduzindo ao básico as prioridades, no intuito de, pelo menos, manter o que já estava posto e fechar as contas no azul, sem ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Sem dúvida, todo e qualquer contingenciamento gera insatisfações, principalmente para as categorias profissionais públicas que aguardam valorização salarial há décadas. Neste caso, a negativa do justo benefício com o argumento da existência de uma crise pode se assemelhar a outras justificativas, que já se tornaram ladainha aos ouvidos do servidor. No entanto, a crise é real.

O governador Paulo Hartung sempre exemplifica a situação econômica capixaba fazendo paralelo com o Rio de Janeiro – vizinho rico em royalties de petróleo, porém com os cofres públicos com saldo insuficiente e com o funcionalismo há meses sem receber salários. A comparação deve mesmo ser feita; e a discrepância entre os dois estados já saltou aos do Brasil.

A habilidade de Hartung em deixar o Espírito Santo com raízes fortes diante da ventania da crise começa a dar frutos no campo político, principalmente ao sabor do intuito de retornar ao cenário nacional.

Além dos convites para filiação e, até mesmo, para compor possível chapa presidencial com o ex-ministro do STF, Joaquim Barbosa, Hartung pode ter pela frente outro grande desafio: ser candidato ao governo do Rio de Janeiro, com o propósito de reconstruí-lo.

A articulação para levar Paulo Hartung ao pleito fluminense foi noticiada neste domingo (17) pelo jornalista Lauro Jardim, de O Globo. Segundo ele, o ex-presidente do Banco Central do Brasil, Armínio Fraga, estaria participando das conversas, ainda preliminares, e que o capixaba fora simpático à ideia.

A realidade, que já não é privativa aos bastidores, é que o governador Paulo Hartung cunhou a marca de bom gestor – sobretudo em situações estremas – junto ao mercado político brasileiro, que vem confessando isso.

O Rio de Janeiro tem o nível de problema que esperam em Hartung a solução; e também tem as condições para dar a visibilidade nacional pretendida, oportunizando a construção de projeto maior para 2022 – a depender, é óbvio, da suposta gestão.

 

 

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