O Instituto Glauber Coelho (IGC) pode se tornar de utilidade pública em Cachoeiro de Itapemirim. Isso é o que propõe o projeto de lei do vereador Alexandre Maitan (PDT), protocolizado na Câmara Municipal no dia 5 deste mês.
Com o título de utilidade pública, uma entidade fica apta a receber recursos públicos, através de emendas parlamentares ou convênio com os governos, por exemplo, para contribuir com seu custeio.
Para isso, a entidade funcionar há ao menos dois anos, não ter fins lucrativos e prestar serviço de utilidade pública.
“(O IGC) presta relevantes serviços à comunidade cachoeirense, apoiando e desenvolvendo ações para a defesa do bem-estar e sustentabilidade social e ambiental através de fomento, articulação e design de projetos organizacionais públicos e privados”, justifica Maitan, no projeto de lei.
O instituto foi criado em 2015 em homenagem póstuma ao ex-deputado Glauber Coelho. O objetivo é levar adiante o trabalho de Glauber com foco em melhorar a vida das pessoas. Entre suas atuações, estão o plantio de hortão comunitário (Village da Luz) para distribuição de alimentos e ajudas pontuais.
No início, o IGC foi presidido por Victor Coelho – irmão do homenageado. Prefeito da cidade atualmente, ele afirma não ter envolvimento com o instituto desde quando decidiu pela carreira política. O local é gerido por voluntários.
Surdos
Outro projeto de lei que declara entidade de utilidade pública foi protocolizado nesta terça-feira (10) na Câmara Municipal. Esta matéria beneficia a Associação dos Surdos de Cachoeiro de Itapemirim (Assurci). O autor da propositura é o vereador Alexandre de Itaoca (DEM).