Novas armadilhas são usadas para combater mosquito em Cachoeiro

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Durante esta semana, Cachoeiro está recebendo a visita do Núcleo de Entomologia e Malacologia do Espírito Santo (Nemes) para uma série de pesquisas sobre as espécies de mosquito existentes, com participação de técnicos do setor de Vigilância Ambiental da prefeitura.

São empregados em campo dois tipos de armadilhas para captura, uma para insetos adultos e outra para larvas, e tudo será encaminhado para análise em laboratório. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (Semus), os dados serão fundamentais para o planejamento do trabalho.

Diversos pontos dos bairros Santa Cecília e Nossa Senhora da Penha já receberam um dos tipos de armadilha, uma armação em rede que tem como alvo o culex (pernilongo comum). Ainda nesta semana, a novidade chega, também, aos bairros Monte Cristo, Santa Helena, Elpídio Volpini (Valão) e Coramara.

Segundo conclusões do Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD), armadilhas para capturar insetos têm melhor relação custo-benefício e ajudam, ainda, a monitorar melhor a infestação do que a amostragem por larvas.

“Nossas equipes buscam continuamente a atualização das informações sobre o combate a esses mosquitos, que podem transmitir uma série de doenças. As armadilhas funcionam como prevenção, pois são fonte de dados para direcionar as ações”, comemora a secretária municipal de Saúde, Luciara Botelho.

Segundo tipo de armadilha tem foco no Aedes aegypti

Outra ação que será desempenhada pelo município é o monitoramento da resistência do Aedes aegypti aos inseticidas utilizados pelo PNCD, que começará ser implantada em novembro. Será utilizada a armadilha conhecida como ovitrampa, parecida com um vaso de flores, mas com líquido larvicida e uma pequena peça para ajudar na fixação dos ovos. O Aedes é transmissor de chikungunya, dengue, febre amarela e zika.

Serão instaladas no município 150 dessas ovitrampas. O treinamento foi ministrado também pelos técnicos do Nemes, nesta terça-feira (17), na Unidade de Vigilância em Zoonoses, aos técnicos do município. As coletas dessas armadilhas serão analisadas pelo Laboratório de Fisiologia e Controle de Vetores e Artrópodes, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

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