Ególatra: Aquele que idolatra o próprio ego; Egocêntrico

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O cenário brasileiro, hoje, é propício para que se criem vários tipos tóxicos, para a política. Cada um com suas características peculiares (alguns que reúnem várias), mas todos com um denominador comum: O egocentrismo.

Esses tipos, fantasiados de “guerreiros”, graças a Deus, não conseguem sustentar-se, por muito tempo, em nenhum grupo, pois não sustentam a máscara da tolerância e democracia. Têm necessidade do autoritarismo. Mas, no pouco tempo que permanecem, causam estragos, por vezes irreversíveis.

Enfiado na política há vários anos, tive o desprazer de conviver com vários deles, de todas as ideologias. Listarei, abaixo, suas características principais. Para que tomemos cuidados e não sejamos enganados por “falsos profetas”, criados no caos.

VITIMISTAS: Esses cidadãos orgulham-se de serem “perseguidos”. Colocam no mundo as culpas por seus erros (que são recorrentes). Vivem e praticam, contra seus adversários, a máxima Leninista: “Acuse-os do que você faz, xingue-os do que você é”.

FRACASSADOS: Pelo amor de Deus, entendam que não estou dizendo sobre dinheiro. Estou falando, aqui, de pessoas que não conseguiram nenhuma realização pessoal, em toda a vida, e usam a política como um meio de arrebanhar seguidores e massagear o ego.

CONSPIRACIONISTAS: Criadores das mais fantásticas teorias, conseguem convencer, a si e aos outros, que seus fracassos são provenientes de perseguições, ainda que descabidas. Assim, transformam-se em mártires das próprias lutas e heróis contra eles próprios.

Pelo bem do Brasil, e da nossa própria saúde, devemo-nos manter distância destes cidadãos. Parasitas do caos, que são, usam todas as oportunidades para causar discórdia e alçarem-se, ainda mais, ao topo, massageando, ainda mais, o ego. Sociopatas, não se preocupam com a destruição causada, desde que renda-lhes alguns minutos de fama.

Nós, embuídos de boa vontade e esperançosos por dias melhores, por pura inocência, as vezes, abrimos nossas portas para loucos, fomentadores de ódio, com uma mente que deveria ser objeto de estudo psiquiátrico.

Como diria Don Draper: “As pessoas querem tanto que alguém lhes diga o que fazer, que acabam ouvindo o primeiro idiota que aparece”.

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