A Agência Municipal dos Serviços Delegados (Agersa) realizou a Audiência Pública 2017 na noite desta quinta-feira (14), na Câmara Municipal de Cachoeiro. O encontro, que contou com a participação de vereadores, representantes das concessionárias dos serviços municipais delegados e da sociedade civil, serviu para prestar contas a respeito das atividades dos setores de regulação em transporte público e água e esgoto durante o ano, bem como apresentar o planejamento 2018.
A audiência foi dividida em cinco etapas. No primeiro momento, o diretor técnico I da agência, Augusto Callegario Milhorato, apresentou dados a respeito do serviço de transporte. No segundo, foi a vez da diretora técnica II, Tatiana Pirovani, expor informações sobre o serviço de água e esgoto.
Depois, o coordenador executivo Márcio Tavares falou sobre o trabalho da Ouvidoria. E, por fim, o diretor-presidente Vilson Coelho foi o responsável por fazer considerações gerais – especialmente sobre o planejamento para 2018 – e responder dúvidas, questionamentos e sugestões.
Entre os pontos destacados, foi mencionada a instalação de GPS em todos os 142 ônibus da frota municipal, o que permite o monitoramento em tempo real do cumprimento de horários e itinerários – a previsão é de lançar em 2018 um aplicativo que permitirá o acompanhamento das rotas pelos usuários. Também foi destacada a questão financeira envolvendo o contrato com a concessionária do serviço.
“O consórcio argumenta, com razão, que falta dinheiro para investir devido à diminuição de usuários. Por outro lado, se você aumenta o preço da passagem, perde ainda mais passageiros. Vamos ter que analisar melhor a situação para definir um novo modelo de correção da tarifa”, explicou Vilson.
No que diz respeito ao serviço de água e esgoto, o diretor-presidente comentou que o trabalho em 2017 esteve mais concentrado no diagnóstico da situação da rede de esgoto de Cachoeiro. Segundo ele, foram identificadas muitas redes conjuntas de esgoto e escoamento de água das chuvas, bem como ligações irregulares, o que gera poluição de córregos e do rio Itapemirim. “Alterar essa situação é um trabalho complexo e nos impõe intervenções de grande magnitude em vias urbanas importantes. Mas nós vamos fazer”, ressaltou.
Vilson Coelho destacou ainda que a legislação que regula a Agersa deverá ser atualizada, uma vez que uma lei municipal de 2011 retirou da autarquia competências típicas de uma agência reguladora, como o papel de emitir resoluções.
Nova logomarca
Na audiência pública também foi apresentada a nova logomarca da Agersa. O trabalho, realizado pela Secretaria Municipal de Comunicação Social (Semcos), faz parte das ações da agência de aperfeiçoamento dos procedimentos de comunicação com o público.