Em dezembro, a Defesa Civil de Cachoeiro deu início a um trabalho de mapeamento técnico da estrutura de todas as pontes, viadutos e pontilhões da cidade. Após a finalização das averiguações, o que ocorrerá neste ano, os dados serão repassados para a Secretaria Municipal de Obras (Semo), para que realize reparos e intervenções, se necessário.
“Não há risco de desabamento nem qualquer outro tipo situação emergencial em vista. É um trabalho preventivo, que visa manter as pontes sempre seguras e em bom estado. Isso também faz parte das nossas atribuições”, destaca o coordenador executivo da Defesa Civil Municipal, Francisco Inácio Daroz.
O trabalho de avaliação das pontes consta do balanço das atividades do órgão em 2017. O conjunto de ações abrange tanto demandas emergenciais atendidas quanto trabalhos diversos para evitar e reduzir danos.
De acordo com o relatório anual, no ano passado foram registradas 478 ocorrências, o que inclui casas e barrancos com risco de desabamento, muros irregulares, árvores com possibilidade de queda, e demandas judiciais. Desse montante, 367 foram atendidas. Nas outras 111 não foram constatadas emergências, e os casos foram encaminhados para outros órgãos ou os proprietários de imóveis receberam orientações.
“O número de ocorrências varia de acordo com as situações. Ano passado tivemos um trabalho maior no fim do ano por conta das chuvas, mas a nossa equipe foi suficiente para atender todos os casos com sucesso”, explica Daroz.
A Defesa Civil também realizou, em 2017, 46 relatórios técnicos de vistoria, mapeou taludes em vias urbanas para indicar medidas de contenção, elaborou norma técnica para regulamentar corte de árvores com risco de queda e investiu em treinamento dos servidores.
2018
Para 2018, o planejamento de ações da Defesa Civil inclui: mapeamento de áreas para intervenções em estruturas de drenagem; retorno do projeto Defesa Civil na Escola, com palestras na rede pública de ensino; implantação do Conselho Municipal de Proteção e Defesa Civil e do Fundo Municipal de Proteção e Defesa Civil; criação de núcleos comunitários dos órgãos em bairros; e captação de recursos para o Plano Municipal de Redução de Riscos.