Atraso no repasse e crise em Minas impactam empresa de coleta de lixo

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Sem receber o repasse de parte de novembro e dezembro, integralmente, por parte da prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim, a empresa Trattar, responsável pela coleta de lixo no município, sofre impacto em sua estabilidade financeira. O atraso, devido à demora na entrega de documentação à administração, reflete em inadimplência junto a fornecedores.

A reportagem conversou com o proprietário da Trattar, Geovan Alves, que reside em Minas Gerais, onde a empresa também atua. Ele alega que há uma “exigência muito grande de documentos” por parte do executivo, o que estaria resultando no atraso do recebimento.

“Não estamos habituados, porque não há tantos pedidos assim em Minas Gerais. Todo mês solicitam documentação nova dos funcionários, pesagem etc; e há situações em que dependemos de terceiros. Além disso, a prefeitura paga 30 dias após a entrega desses papéis”, contou.

Até então, este hiato no pagamento do serviço prestado não prejudicou os funcionários da empresa, como ocorre com alguns fornecedores. De acordo com Geovan, houve atraso no salário no início da operação, em função de imprevistos no cadastro de funcionários e no sistema da agência bancária. A Trattar começou os trabalhos no dia 3 de outubro de 2017.

“Faremos o adiantamento salarial deste mês ainda hoje (23); quanto à isso, estamos em dia”, afirmou. Minutos após a entrevista, Alves recebeu a confirmação da prefeitura de que receberia também nesta terça-feira a parte restante referente ao mês de novembro do ano passado.

Minas

Segundo o proprietário da Trattar, o governo do Estado de Minas Gerais não tem feito repasse do ICMS a algumas prefeituras, em função da crise financeira. Por conta disso, a empresa sofre outro duro golpe em seu caixa, uma vez que presta o serviço ao município de Divino.

“Nestas situações, as prefeituras dão prioridade ao pagamento do salário do funcionalismo; as prestadoras de serviço ficam na última data. Chega a ter atraso de até 90 dias nos repasses. Como os bancos não emprestam mais dinheiro como antigamente, a solução é negociar com os fornecedores”.

R$ 408 mil

O serviço de coleta de lixo custa aos cofres públicos R$ 408 mil ao mês. Com esta contratação e também a feita para a destinação do lixo, a prefeitura calcula economia em torno de R$ 3,6 milhões em dois anos. O telefone para reclamações é o 156.

 

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