Ex-vereador Amaral diz que vai disputar a prefeitura

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O ex-vereador de Cachoeiro de Itapemirim, José Carlos Amaral (DEM), foi homenageado pelos vereadores na tarde desta terça-feira (8) e não desperdiçou a oportunidade ao retornar à tribuna da Casa de Leis, que agora leva seu nome: “vou disputar a prefeitura nas próximas eleições”.

Segundo Amaral, o foco de sua futura campanha será a honestidade. “Eu tenho as mãos limpas. Deixei de ser vereador, após mais de 30 anos, e estou trabalhando – pois não tenho dinheiro guardado. Vai ter muita gente com a ‘mão-suja’ querendo ser prefeito e eu vou confrontar”, disse o ex-vereador.

A homenagem foi apresentada pelo vereador Braz Zagotto (SD). “É motivo de muita alegria para mim. Sempre defendi, nesta Casa, a homenagem em vida”, falou Amaral.

Conselhos
O ex-vereador também deu alguns conselhos aos atuais edis. “Não pode dar tapinha nas costas do eleitor e não cumprir. É melhor dizer ‘não’, como sempre fiz”.

“Como vou falar em asfaltar a rua se a ‘caneta’ é do prefeito; ou trocar uma lâmpada se eu tenho que pedir ao secretário”, exemplificou.

Casos
Amaral contou dois casos de sua longa estada na Câmara Municipal. A primeira, conforme ele, mostra a força que um vereador tem.

“Fiz 36 emendas no orçamento feito por (Theodorico) Ferraço, prefeito na época, e ele pediu para os vereadores derrubarem. Era a última sessão do ano”. Sem aprovação, o governo teria que trabalhar com a mesma peça orçamentária no ano seguinte. Daí, o então edil ‘jogou’ com o tempo.

“Pedi o tempo de fala daqueles que não iam utilizar a tribuna; apartei todos e discuti cada uma das minhas 36 emendas. Chegando perto de 0h, Ferraço ligou para o líder do governo na Câmara e falou para aprovar as emendas”. Ele afirma que deste episódio surgiu a construção do ginásio do bairro Aeroporto.

Projeto pela janela

Amaral revelou que jogou pela janela da Câmara Municipal projeto que resultaria na cassação do mandato do então prefeito Ferraço. A acusação, segundo ele, era de obra em escola feita sem licitação.

“A base aliada era a maioria, por conta de um vereador. Mas, no dia da votação, faltavam três. Quando distraíram, peguei o documento e joguei pela janela. Ao descer a escada, uma pessoa estava com os papéis na mão. Falei: ‘joga isso fora porque a polícia está vindo atrás disso’”.

Arrependimento
Ao longo da caminhada política, Amaral citou um arrependimento: votar pelo afastamento do então prefeito Roberto Valadão (MDB), em 2008, no episódio da Vila Olímpica. “Só votei assim porque quando encontrei com Valadão, ele disse para eu cumprir o meu papel de vereador”.

 

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