O candidato à presidente da República, deputado federal Jair Bolsonaro (PSL), disse que não teve nenhuma relação com a ‘greve’ da Polícia Militar no Espírito Santo em 2017. À época, chegaram a cogitar suposto envolvimento do parlamentar na manifestação na qual as esposas dos policiais impediam a saída de viaturas na porta dos batalhões.
Ele, que é militar e foi colega de plenário do ex-deputado capitão Assumção – preso de fevereiro a dezembro de 2017 acusado de ser um dos mentores do movimento -, falou sobre o assunto em sabatina realizada pelo programa Roda Viva, da TV Cultura, na noite de segunda-feira (30).
“Neste episódio, tiveram grampos telefônicos e não consta a minha participação. Não tive nada a ver com este movimento feito pelos militares no Espírito Santo”, afirmou.
A paralisação dos policiais militares no estado durou 23 dias e, em apenas um dia de fevereiro, houve 43 mortes, conforme o Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo. Ao todo, foram 213 homicídios, de acordo com o mesmo sindicato; e 204, no levantamento da Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social.