O número de pessoas com carteira assinada deu uma pequena guinada em Anchieta. Nos meses de julho e agosto deste ano, o saldo foi positivo na geração de empregos com carteira assinada.
Conforme o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, nesses dois meses foram admitidas 316 pessoas e demitidas 247, o saldo ficou positivo em 69 empregos, enquanto no mesmo período no Estado o saldo é negativo, com menos 1.029 empregos.
De acordo com os dados, o destaque na abertura de vagas foi o setor de serviços e construção civil, que lideraram o ranking. “Não é momento para euforia, mas os números apontam uma estabilização e uma recuperação do emprego em Anchieta, o que nos deixa mais confiantes para o futuro e de que estamos no caminho certo.” afirma o prefeito Fabrício Petri.
Outra comparação importante, apontada pelo Caged, é quando é analisado o período de 2017 até agosto de 2018. Nesse período foram gerados 3.040 empregos e as demissões alcançaram 2937 pessoas no município. O saldo absoluto positivo em Anchieta é de 103 empregos com carteira assinada enquanto que na microrregião (Guarapari e outras cidades) o saldo foi negativo, com menos 1.477 empregos.
“Ainda temos muitos desempregados em nosso município, uma volatilidade grande entre admissões e demissões, mas as políticas públicas adotadas pela atual gestão começam a surtir efeito. Não tem euforia, mas estamos no caminho certo fomentando o empreendedorismo, desburocratizando a máquina pública, legislando em favor da geração de empregos locais e promovendo a geração de renda em Anchieta” acrescenta o secretário de Desenvolvimento, Marcos Kneip.
Kneip lembra que desde 2017, quando a prefeitura lançou o programa Anchieta Criativa e Empreendedora, com objetivo de fortalecer a economia e desenvolver o empreendedorismo, o município começou a colher bons frutos em relação ao fomento de novos postos de trabalho.
“O programa veio para mudar a nossa cidade e a podermos viver usufruindo de forma consciente as nossas potencialidades. Inclusive, já temos conhecimento de que a Samarco já exige das prestadoras de serviço em seus editais e contratos, a contratação de 70% da mão de obra local, na forma da Lei 1297/2018, que criamos e a Câmara de Vereadores aprovou”.
A prefeitura espera ainda que o número de carteira assinada cresça com as novas obras que serão executadas pela municipalidade nos próximos meses.