Aumentar a possibilidade de cura do câncer. Esta é a realidade que se desenha para o Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim (Heci) após a confirmação da destinação de R$ 31 milhões para a implantação do Instituto do Câncer. A verba é oriunda de emenda impositiva aprovada pela bancada federal junto ao Orçamento 2019 da União.
O gerente de projetos do Heci, Jathir Moreira, participou da reunião com os parlamentares capixabas em Brasília na terça-feira (16), quando a indicação feita pela deputada Norma Ayub (DEM) teve a anuência por unanimidade.
“Todos os deputados, sem nenhuma exceção, reconheceram a importância do nosso pleito e possibilitaram que o Hospital Evangélico possa continuar, com mais equipamentos e tecnologia, salvando vidas. Só temos a agradecer”, disse.
Atualmente, segundo Jathir, há uma média de 600 mil casos novos de câncer por ano no Brasil; 13% das mortes é por causa dessa doença. Em Cachoeiro, o Heci está no seu limite máximo para atendimento.
“Com esses recursos, o hospital deverá ampliar ou construir uma nova unidade exclusiva para atendimento ao paciente com problemas oncológico. O objetivo é realizar todo o processo de tratamento começando na consulta, exames, tratamento e cirurgia, se for o caso”, anuncia Moreira.
“Com os novos equipamentos e tecnologia, consegue-se diagnosticar mais cedo o câncer, aumentando a possibilidade de cura e a qualidade de vida do paciente oncológico. Isso possibilitará, inclusive, que o sul do estado esteja preparado para cumprir o Art 2 da lei 12732 de 22/11/12”.
O referido artigo diz que o paciente com neoplasia maligna receberá, gratuitamente, no Sistema Único de Saúde (SUS), todos os tratamentos necessários e estabelece um prazo de até 60 dias contados a partir do dia em que for firmado o diagnóstico em laudo para se submeter ao primeiro tratamento no SUS (Sistema Único de Saúde) com a realização de terapia cirúrgica ou radioterapia ou quimioterapia, conforme a necessidade terapêutica que o caso requer.