A real diferença da norma

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Por Gabi Prado

 

Representatividade:

“Qualidade de representativo. Qualidade de alguém, de um partido, de um grupo ou de um sindicato, cujo embasamento na população faz que ele possa exprimir-se verdadeiramente em seu nome”.

Quando digitamos a palavra que inicia este texto em algum site de pesquisa da web, o primeiro link que aparece no resultado da busca é o de seu significo gramatical. Links de acesso abaixo a respeito dos mais variados tipos de dicionários virtuais, um título sobre a importância da representatividade surge em meio a gama de informações e traz luz a um assunto que tem ganhado cada vez mais espaço nas rodas de debate.

Durante longos e profundos anos da história que nos constrói enquanto sociedade; alguns grupos foram, de maneira arbitrária, considerados inaptos ao pleno convívio social. O preconceito e a falta de conhecimento conduziram a ignorância de uma classe que não vislumbrava qualquer potencialidade em pessoas homossexuais, deficientes, negras, gordas e, por isso, a elas restou o lugar da marginalização social.

Graças a efervescência da discussão a respeito do alto grau de preconceito e exclusão desses corpos lidos como “diferentes da norma”, podemos questionar o padrão estético imposto e, assim, lutar por uma sociedade empática, respeitosa e não-discriminatória. Nesse sentido, a internet assume um papel fundamenta – já que vários de seus usuários usam desse espaço e do artifício da informação como via de expressão de si (seus corpos e seus ideais) e ferramenta de combate ao preconceito.

Os ídolos a quem direcionamos a nossa admiração têm se tornado, mesmo que a passos largos, reais. Ainda há quem cultue o corpo que a indústria nos empurra goela abaixo a todo instante sem o mínimo cuidado, mas também há um forte movimento de quem busca se olhar com mais amor e valorizar cada pedacinho do corpo que o constitui e o faz existir. Existem influencers que são boas influências e fazem, de fato, a diferença no mundo.

Esses sim, representam (segue uma breve lista de cachoeirenses que usam suas redes sociais para quebrar padrões, provocar reflexões e promover aceitação): @luisapitanga, @conectadoscomacrolzinha, @descolonize.educa, @ajessicagrillo, @loh.mariano, @1semiruiva, @clacmonteiro.

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